Capítulo 1

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Cena 1- A chegada de um herói

Tarde.
É mostrado um senhor de bengala no transporte público rumo à uma escola tendo visões de seu passado como jovem, recruta da polícia, em meio à cidade durante os protestos populares durante uma ditadura e de mãos dadas com sua namorada momentos antes dela ser assassinada ela logo desaparece. Enquanto isso toca a música de fundo.

Sua coragem me envaidece
Como Sol, me fortalece
Sua presença me ajuda a viver
Bem mais rápido que
Qualquer nitro se
Voando bem mais alto

Será o meu herói, ao perceber
Que a aventura está comigo
O meu herói, ao proteger
Meu coração não só você
O meu herói
Ao se arriscar a estar lá como um amigo
Sempre comigo

Descendo pedras e montanhas
Sua luz, suas dores
Ferido e na chuva
Herói
Não tema sua morte
Ou último suspiro
Nem que esteja só

Será o meu herói, ao perceber
Que a aventura está comigo
O meu herói, ao proteger
Meu coração não só você
O meu herói
Ao se arriscar a estar lá como um amigo

Sua coragem me envaidece
Como Sol, me fortalece
Sua presença me ajuda a viver

Será o meu herói, ao perceber
Que a aventura está comigo
O meu herói, ao proteger
Meu coração não só você
O meu herói
Ao se arriscar
Estando lá, sempre comigo

O senhor chega à escola

Môrino Cêcrodi Sêvio: - Boa tarde, sou Môrino Cêcrodi Sêvio, o palestrante da tarde.

Porteiro: - Claro, entre! O público está esperando! Seja bem vindo à Escola Municipal Raio de Sol!

Neste momento a diretora aparece.

Diretora: - Sr. Môrino, que bom que veio! Entre, estamos organizando o palanque.

Môrino Cêcrodi Sêvio: - Que belo sistema de som esse que tem equipado nessa escola!

Diretora: - É novo, foi comprado nesse ano mesmo de 2099!

Môrino Cêcrodi Sêvio: - 2099, e pensar que já fazem 245 anos!

Diretora: - O Sr. é mesmo um veterano! Vamos, entre! As turmas estão esperando.

O Sr. caminha com sua bengala em direção ao palanque equipado com um sistema de som e logo saúda as turmas enfileiradas em suas cadeiras preparadas para ouvir sua palestra.

Diretora: - Boa tarde, turmas da Escola Municipal Raio de Sol! Hoje teremos a ilustre presença do policial aposentado e herói da ditadura Môrino Cêcrodi Sêvio que nos contará brevemente sobre sua trajetória.

Môrino Cêcrodi Sêvio: - Obrigado diretora. Bem, turmas vocês estarão prestes a conhecer uma história que remonta o século retrasado quando creio eu, a maioria de seus pais não estavam vivos. Uma época de caos social, da selvageria das gangues de rua e dos avanços da pátria presidencialista Pálamis em meio à conflitos com sua ex-pátria mãe Império Cavímana.

Cena 2 - O jovem presidente

É mostrada a legenda 1837. Aparece a figura de uma casa com um jovem de 15 anos no quintal consertando sua bicicleta. No que a chave escorrega de sua mão e cai chega pela calçada seu amigo gordo montado numa bicicleta.

Sílusi Andrazi Paleviki: - Droga! A chave escorregou!

Alamir Nacô Vitrazo: - Oi Sílusi! Não íamos no parque?

Sílusi Andrazi Paleviki: - Íamos mas minha bike quebrou.

Alamir Nacô Vitrazo: - Ora, deixe-me ver (Pega a chave que está caída no chão). Só falta um pouco e... perfeito!

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