"Reino Unido, Londres;
XX/XX/20XXEu estou olhando para uma folha de papel em branco há 30 minutos...
Mark incentivou-me a buscar um tratamento para o meu 'comportamento anormal'. Tentei ouví-lo nessa vez, mas falhou visivelmente. Eu conheci diversos psicólogos e psicólogas, todavia nenhum encontro foi eficiente para mudar minha situação.
A última tentativa de meu fiel amigo foi dar-me esse caderno marrom. Entretanto, minha mente está, completamente, vazia... Parece que eu não tenho mais pensamentos. Os dias passam e eu não me recordo do que aconteceu. Eu estou agindo de forma automática. Perdi minha humanidade e tornei-me robótico.
Expressar o que sinto nunca foi algo fácil para mim. Esse caderno é um treinamento e relato de minhas ideias para que eu consiga ter sucesso em um encontro com um(a) terapeuta pela primeira vez na minha vida.
Devo fingir que estou conversando com alguém? Devo apenas narrar meus dias? Conto apenas as coisas mais relevantes? Ou devo contar cada detalhe mínimo?
O que é uma equação sem números? Ou uma redação sem palavras? Talvez, um pequeno detalhe da minha vida tenha interferido em que acabei tornando-me hoje. Repensar sobre o que aconteceu no meu passado, pode ajudar-me a me entender melhor ou não.
Primeiro, meu nome é Eduardo, deriva de Eadweard. Um nome inglês, mas muito usado em países hispânicos, como: a Espanha. País onde meus pais conheceram-se. Eles não eram espanhóis. Minha mãe nasceu na antiga colônia da Espanha que conseguiu independência em 1821, México. Meu pai é um inglês. Quando minha querida genitora estava grávida, mudaram-se para a França, mas não obtive nacionalidade francesa por não ter pais franceses, um dos requisitos do país para conceder o título de cidadão francês para um indivíduo. Eu poderia tentar ser considerado um cidadão do país da Torre Eiffel após 5 anos da minha chegada, mas um tempo antes disso eu e meus pais fomos para a Grã-Bretanha. Precisei esperar cinco anos para conseguir nacionalidade britânica, então, aos meus 10 anos, finalmente, consegui ser considerado de um país. Desde então, Inglaterra é o meu lugar.
Não sei falar espanhol. Lembro-me algumas frases em francês. Falo inglês desde os 10. Foi difícil aprender uma língua germânica, já que eu só tive contato com línguas latinas. Meu pai nunca me ensinou inglês antes da minha chegada ao Reino Unido, então foi uma experiência, completamente, nova.
Na escola, enturmei-me com meu fiel amigo Mark. Ele também possui descendência Latina, mas, com certeza, sabe espanhol melhor do que eu. Após um tempo, ele me apresentou a um garoto chamado Jon. Por muito tempo, achei meu novo amigo uma pessoa tola. Arrependo-me, completamente, por minhas ações. Jon era uma pessoa muito pura e merecia uma ótima vida. Ele era. Era.
Creio que eu esforcei-me, religiosamente, à escola. Pessoas que se autointitulam legais, normalmente, não são legais. Pessoas que necessitam afimar ininterruptamente que são bonitas, normalmente, possuem uma autoestima baixa (ou apenas acreditam nisso, como: O meu antigo vizinho Matt -depois, falo sobre ele). Então, eu não sei se eu poderia apenas afirmar que eu era um dos alunos mais esforçados daquele lugar. Entretanto, nunca atrasei uma tarefa.
Eu passava horas estudando, mas eu nunca recebi tanta atenção dos meus professores. Eu acho. Alguns não gostavam de mim por eu os corrigir (desde essa época, percebi que muitos adultos odeiam ser contrariados). Alguns, apenas, não se importavam o suficiente. Um, somente um, disse algo para mim: "Você sabe o seu próprio desempenho". Ele me disse isso após eu implorar por uma avaliação de meu desempenho. Aquele professor não poderia estar mais errado. Eu não sabia e não soube por muito tempo.
Diferente de mim, um aluno sempre era elogiado por cada passo: Edd. Lembro-me, detalhadamente, de um acontecimento envolvendo eu e aquele garoto. Em uma aula de artes, esforcei-me para fazer a melhor pintura que eu poderia fazer na época. Era um filhote de pato, amarelo e com um sorriso no bico. Em cinco minutos, Edd fez um autorretrato em que estava vestido como um herói. Com aquele desenho, ele ganhou o primeiro lugar na disputa entre os trabalhos feitos pela turma. Senti-me horrível. Eu e ele fomos os únicos participantes daquela disputa.
Creio que, como eu não obtinha a validação de meus pais durante a infância, busquei a atenção dos meus professores. Não consegui o que desejava dos docentes. Em resposta, comecei a diminuir os atos feitos pelos outros para sentir-me superior a eles. Arrependo-me muito.
Minha rivalidade com Edd começou nessa época e perdurou por anos...
Minha adolescência foi curiosa. Arrependo-me de muitos feitos, mas foi a era em que mais consegui divertir-me e fui "livre".
Deixarei minha adolescência para outro dia. Lembrar de meu passado é um tanto doloroso e exaustivo.
Não quero parecer um coitado para ninguém. Fui horrível com diversas pessoas.
Acho que dormirei agora. Precisarei ir ao mercado amanhã."
_________________________________________
"Eddsworld, Eddsworld ..." (música icônica).Eduardo ganhou um desenvolvimento sutil com o decorrer da era "Eddsworld: Legacy", na qual, Koko_Sekojr acredita, que ele obteve sua primeira aparição. Seu pequeno desenvolvimento continua até a era Eddsworld: Beyond (atual era da animação).
Koko_Sekojr poderia ficar apenas falando sobre curiosidade de Eddsworld, mas acredita que seja melhor focar no conteúdo da história.
Entretanto, Koko_Sekojr adoraria prestar uma homenagem a Edd Gould, criador da série. Após perder uma batalha contra o câncer, ele acabou falecendo, mas a animação dele marcou a vida de muitas pessoas. O otimismo demonstrado por ele durante gravação, embora esteja com uma doença horrível, é invejável indubitavelmente.
Apesar dele ser visto como um grande antagonista, atrás de Tord, na era Legacy, Eduardo mostrou-se ser uma personagem complexa. Foi misturado a realidade exposta na série com um pouco de imaginação para fazer essa história.
Desculpem o horário. Koko_Sekojr estava com uma certa animação para escrever essa história. Espero que tenha sido uma boa leitura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eduardo's Diary
FanfictionAqui há interpretações dos acontecimentos de Eddsworld por Eduardo, o grande antagonista de Edd. Narrado na primeira pessoa.