Capítulo três: vida adulta- novo lar, faculdade e animais de estimação

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"Reino Unido, Londres
XX/XX/20XX

3.Vida adulta- novo lar, faculdade e animais de estimação

Bem, eu não demorei tanto para continuar os meus relatos de vida nessa vez. Apenas uma semana. Um novo recorde.

É estranho o fato de eu capitular minhas anotações como se fosse um livro? Bem, eu nunca escreveria um livro sobre a minha vida, nunca, mas gosto de separar elementos em categorias.

Uma semana antes de eu me mudar para morar com meus amigos, meu pai convidou-me a um jantar com o resto de minha família paterna. O restaurante era requintado. Naquela época, eu não morava em Londres, então aquele foi o meu primeiro contato com a Capital da Inglaterra. Naquele jantar, apenas um tópico foi debatido: minha faculdade. Eu havia saído da escola com excelente notas há uns meses, então estava na hora de ir a uma faculdade. Eu menti e disse que estava em dúvida em diversas áreas para cursar. Todavia, na realidade, estava completamente desnorteado e minha cabeça estava vazia por completo. De repente, meus tios ofereceram 300 mil libras esterlinas para financiar meus estudos em uma faculdade, contanto que eu cursasse medicina. Todos olhavam para mim naquele momento. Metade da família era médica e a outra metade fazia advocacia. Diversas pessoas ofereciam valores absurdos em libras para financiar minha faculdade como se eu fosse um vaso chinês milenar em um leilão. Por fim, escolhi medicina. A área da saúde é uma área muito bem paga na Inglaterra, então, pensando em dinheiro, eu teria uma boa vida.

Não cheguei a conhecer muitos parentes por parte do meu lado materno, aliás, grande parte são mexicanos e eu não falo espanhol com tanta clareza, apenas algumas palavras como:

Número uno."

[...]

"Era primavera e as flores estavam desabrochando após meses de inverno na Grã-Bretanha. A paisagem era digna de uma pintura. As árvores recuperavam-se depois do inverno e o outono. Eduardo corria pela calçada, pulava nas poças de água e assustava os pombos, embora a avó pedisse para que ele parasse imediatamente. Os dois chegaram na casa de Eduardo e o garoto foi falar com sua mãe, então disse:

- Mamãe, mamãe. Olha para o trabalho que eu fiz na escola! Ele é melhor do que o do Edd.

A mulher estava em uma ligação telefônica, mas o garoto insistiu, dizendo:

- Aqui, aqui, aqui!

A mulher suspirou e respondeu:

- Sim, querido. Parabéns. Você é o número uno.

- Número uno?

- Sim, sim. Agora, vá brincar lá na sala, vá. Mamãe, está ocupada.

O garoto direcionou-se para a pequena sala de estar cujas paredes eram verdes. Ele começou a pular no sofá de dois assentos marrom e, em seguida, repetiu para si mesmo diversas vezes: "Número uno". Eduardo ouviu a avó dizendo, para a mãe, que o motivo do comportamento dele ser daquela forma era o sangue Latino por parte materna, mas ele considerou isso um elogio, pois compreendeu que o motivo dele ser o 'número uno' era o sangue Latino."

[...]

"Mesmo que eu não precisasse dividir uma moradia com ninguém, Mark e Jon estavam precisando de ajudar para pagar as despesas de uma casa sozinhos. Por isso, fui morar com eles. Eu não precisava trabalhar para pagar a minha parte, então só os dois trabalhavam em algum lugar.

Já que eu citei os dois, acho que posso falar mais um pouco, já que nós três vivemos por um bom tempo juntos até uns anos atrás...

Mark cursou moda na faculdade. Para conseguir dinheiro, primeiro, ele tentou ser ajudante de cabeleireiro, mas, no mesmo dia que ele foi buscar o emprego, minutos antes, Matt já tinha conseguido a vaga. Dessa forma, meu amigo precisou ser faxineiro de um zoológico por um tempo.

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⏰ Última atualização: Jul 01 ⏰

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