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Lan Zhan acorda ainda flutuando e solto da noite anterior, pressionado no peito de Wei Ying enquanto Wei Ying se enrola protetoramente ao redor dele. Ele tira um momento de sono para se maravilhar por ter tido uma semana inteira disso, e que se tudo correr bem, ele conseguirá ter isso no futuro previsível. Talvez pelo resto de sua vida? Ele ainda se esquiva de pensar sobre isso, parte dele tem medo de que querer uma coisa signifique perder outra coisa. Isso provavelmente é algo para trazer à tona na terapia, ele pensa, e ele cuidadosamente sai da cama, apesar do apego inconsciente de Wei Ying.

Mais confortável com a presença de Wei Ying em sua vida e em seu(!!!!!) apartamento, Lan Zhan sai para sua corrida completa. Está escuro quando ele sai e mal amanhece quando ele retorna, tão tarde no outono. O aniversário de Wei Ying está chegando, ele percebe enquanto via folhas vermelhas e douradas caídas. Eles deveriam fazer uma festa? Wei Ying provavelmente gostaria de uma festa, mesmo que a ideia de ter todos os seus-- seus , Lan Zhan para e se corrige, seus amigos seja um pouco demais. Ele sobreviveu ontem, ele supõe, e uma festa teria um horário de início e término designado. Isso parece ser menos estressante. Wei Ying gosta de passar tempo com amigos, e Lan Zhan quer que Wei Ying seja feliz. Ele resolve trazer à tona a possibilidade de uma festa, mais tarde, e começa a subir as escadas novamente.

Lan Zhan está no meio de sua ioga quando, inesperadamente, Wei Ying sai cambaleando do quarto, vestido com o pijama de coelho de Lan Zhan e bocejando. Ele emite um som que pode ser "Bom dia" e, turvo, começa a ligar a cafeteira.

"Wei Ying?" Lan Zhan pergunta, da posição do cachorro olhando para baixo.

"Mmm", diz Wei Ying, vasculhando os armários. "Não, continue se alongando assim, não pare por minha causa." As orelhas de Lan Zhan ficam um pouco vermelhas e ele segue o fluxo até se sentir confuso e poder olhar por cima do ombro para a cozinha, onde Wei Ying pegou uma tigela e a farinha.

"Wei Ying?", ele pergunta novamente, em um tom diferente, e Wei Ying mede algo na tigela e lhe dá um sorriso desfocado.

"Estou fazendo panquecas", diz Wei Ying, e então, para si mesmo: "Ah, graças a Deus". Ele se serve de uma xícara de café e bebe mais do que parece sensato, dada a temperatura provável.

"Panquecas?", pergunta Lan Zhan, voltando pelas poses até terminar na torção do outro lado.

"Mmmhmmm", diz Wei Ying, pegando uma frigideira. "É uma ocasião especial." Ele bebe mais café e sorri, brilhante e um pouco tímido. "Eu acho que normalmente você deveria preparar o café da manhã para alguém depois de transar com ele pela primeira vez, mas estamos planejando um cenário mais envolvente, então deveríamos realmente carregar carboidratos."

"Carboidratos", Lan Zhan repete sem emoção, afundando em uma posição profunda que ele pode sentir se estendendo até seus ossos.

"É," Wei Ying diz, acendendo a luz acima do fogão. "Como corredores de maratona."

"Isso vai ser uma maratona?" Lan Zhan pergunta, aparentemente calmo enquanto a antecipação e a excitação fervilham em suas veias como vaga-lumes.

"Se fizermos certo", diz Wei Ying, e boceja novamente. "Continue fazendo isso e eu continuarei olhando para sua bunda e quando você terminar haverá panquecas porque sou o melhor namorado vivo."

"Mn," Lan Zhan diz, orelhas muito vermelhas e para trás em posição de cão descendente. "Você é."

"Nããão", Wei Ying geme, acima do som de um batedor contra a cerâmica. "Você não pode ser tão romântico antes de eu tomar meu café, Lan Zhan."

Lan Zhan sorri enquanto se move para outra reviravolta e olha para Wei Ying novamente. "Beba mais rápido", ele sugere secamente, e Wei Ying fica satisfatoriamente vermelho. Lan Zhan lhe lança um sorriso irônico e volta para sua ioga, tentando se concentrar nos movimentos e não em se Wei Ying vai ou não destruir a cozinha. Ele não sente cheiro de nada queimado, de qualquer forma, então provavelmente está tudo bem.