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— teremos que visitar a casa Lovegood — diz Isabel entrando no local

— por quê? — Rony pergunta

— ele tem aquele colar. Podemos perguntar para ele — explica Isabel

— Vamos então — diz Harry

— como vamos? — Rony pergunta

— vocês se lembram da Kaida? — pergunta Isabel com um sorriso de canto

— ah não! Eu não vou voar naquele dragão nunca! — Rony exclama

— ah não! Eu não vou voar naquele dragão nunca! — Rony exclama

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(Imagem ilustrativa)

E lá estava Rony, gritando enquanto Kaida bate as asas

— dês de quando ela ficou tão grande? E como trouxe ela pra cá? — Harry pergunta olhando o desespero de Rony e dando pequenas risadinhas

— primeiro, dragões tem o crescimento anormal, então não passado ela já estava maior que eu, aí ela foi para a floresta. E segundo, dragões e seus donos tem uma conexão especial, ainda mais quando o seu dono é uma elementar e precisa de um animal místico — diz Isabel simplista enquanto acaricia a cabeça de Kaida

— Aí Merlim! Ela... Ela tá caindo!! — Rony berrava sem parar

— calma, ela só está pousando — diz Harry

Eles aterrissaram e desceram das costas de Kaida.

Harry bateu na porta do homem e logo foi atendido por um moço de cabelos brancos e rosto cansado

— olá! Sou Harry Potter. Nós nos conhecemos há um tempo e queria falar com o senhor — disse Harry.

Eles entraram e se sentaram nas cadeiras

— onde está luna? — Isabel pergunta

— ela virá logo — diz o Lovegood — mas enfim, no que posso lhe ajudar senhor Potter? — pergunta o homem

— oque é isso no seu pescoço? Esse símbolo? — Harry pergunta

— as relíquias da morte, é claro. — diz o homem

— do conto dos três irmãos? — pergunta Isabel?

— sim — o homem diz simples

— oque é esse conto dos três irmãos? — Harry pergunta

— eu acho que Hermione guarda um exemplar aqui — diz Isabel pegando a bolsa e procurando o livro — achei — ela diz pegando o livro em mãos e começando a ler em voz alta — Era uma vez três irmãos que viajavam por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. A Morte falou. Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porquê o normal era que os viajantes se afogassem no rio. Mas a Morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
O irmão mais velho, homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte, dirigiu-se a um vetusto sabugueiro na margem do rio e fabricou uma varinha a partir de um galho da árvore, entregando-a ao irmão mais velho. O segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então, a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos. Peguntou-se ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. Ele era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade, lhe entregou a própria Capa da Invisibilidade.Então, a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem a viagem, que comentaram, assombrados, a aventura que haviam vivido e admirando os presentes recém obtidos.
No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente. O primogênito viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas, não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e que a arma o tornava invencível. Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho. Assim, a Morte levou o primeiro irmão. Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e girou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera a esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele. Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era mais ali e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. Assim, a Morte levou o segundo irmão. Ainda que a Morte tivesse procurado pelo terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado. Iguais, partiram desta vida. E assim, foram criadas as relíquias da morte. — disse por fim

Water girl (Rony Wesley) Livro 1 Saga Elementares Onde histórias criam vida. Descubra agora