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Idade : 12 a aparência dela continua a mesma dos 11 anos e ela faz aniversário dia 25 de janeiro

A princesa escrevia cartas para seus amigos e apenas uma ela não enviou, que era pra Rony, mas ela ficou receosa em enviar

" Querido Rony, sabe... não venho parado de pensar em ti, em seu cheiro de café com maçãs caramelizadas me deixa incrivelmente extasiada suas sardas também, elas são fofas, aliás, provavelmente você ainda parece uma cenourinha e eu já estou com 1,50 não espere para crescer ou irá ficar pequeno para sempre "

Ela ainda estava um pouco confusa sobre tais termos que foram usados como extasiada e que ele não parava de pensar nele, aliás eles se conhecem a só um aninho, mas como dizia sua avó " o amor não tem tempo data ou hora, ele chega do nada", mas uma das características que a quase fez ir para sonserina foi a teimosia, ela ainda não estava ciente de que gostava dele e ela falou para si mesma que era besteira, "mas talvez quando eu voltar para Hogwarts isso mude" ela pensou. Mal sabe ela, que a última coisa que acontecerá é esse sentimento mudar, ou falando melhor, nunca irá mudar, mas talvez como narradora eu não possa dar tantos expoilers do que irá acontecer.

Como qualquer outro dia ela está na sua varanda treinando novamente

- desse jeito você vai acabar morrendo - disse a nora

- não percebes que a intenção é quase isso tolinha - disse Theodore rindo

- oque estão fazendo aqui ? - disse a irmã mais velha

- te comunicar que a nossa " priminha querida" vai vir hoje - disse nora

- falando nisso tenho presente para vocês dois já que amanhã é o aniversário de 9 anos de vocês e olha.. só falta 2 anos para irem a Hogwarts então quando eu estiver no 3° vocês estarão no primeiro

-ISABEL WINDSOR! -disse a mais velha irritada e logo pegou a filha pelos cabelos - Oque eu já falei sobre ficar Vadiando na hora de treinar!? DÊ O MELHOR DE SI! E EU ACHO QUE QUE ISSO TA LONGE DE SER O MELHOR! VOCÊ SÓ ESTÁ CONVERSANDO COM ESSES FEDELHOS INSUPORTÁVEIS -disse a mulher com a filha levantada pelos cabelos

- desculpa!

- você nem arrumou o quarto dos pestinhas dos seus irmãos! Já chega .... VOCÊ VAI PRO CALABOUÇO E VAI FICAR LÁ PELAS SUAS FÉRIAS INTEIRINHAS ! - disse a mulher levando sua filha para um calabouço mal iluminado com correntes nós pés e uma " luva" de metal para ela não conseguir dominar gelo e a trancou lá onde provavelmente desmaiaria de fome ou até mesmo de falta de vitamina c

E assim que ela a trancou, a menina desabou em choro pois não havia maior crueldade a se fazer além disso

" Bom...pelo menos ela não bateu neles" pensou a menina com tristeza até escutar barulhos de gritos e choros vindo do quarto ao lado

Então, determinada rapidamente se soltou e pulou da janela indo ver os pequeninos que estavam gritando e quando ela viu a mãe estava usando a famosa vara de pescar só que sem a lâmina, mas mesmo assim, a ponta era tão fina que poderia chegar a cortar as camadas de pele de uma pessoa

Até que, contagiada pela emoção e raiva pulou na frente dos irmãos e quando achou que poderia usar o gelo como escudo a mãe foi mais rápida e cravou aquela vara nas costas da garota e a mesma soltou um grito de dor genuína, mas logo ficou quieta

- me bate ao invés deles, deixe- os em paz sua velha maldita! - disse a garota

- como é? Sua peste insolente - neste momento ela retirou a vara cravada e bateu na garota no mesmo lugar diversas vezes fazendo com oque desse para ver o quão profundo era o corte feito, ela derramou lágrimas mas não gritou para não assutar as crianças e logo, com o gelo, as fizeram sair do cômodo onde ela permaneceu por horas gritando e depois foi pra uma sala maís reforçada ainda, onde ela nem água tinha para se curar ou se hidratar, ela só conseguiria sentir o ácido da ferida com o álcool que um elfo doméstico despejava sobre ela e a fazia chorar ainda mais como um bebê ( coisa que ela nunca faria na frente do irmãos )

E assim foi o resto de suas férias.

Water girl (Rony Wesley) Livro 1 Saga Elementares Onde histórias criam vida. Descubra agora