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Chegando no lugar, Harry foi ver o túmulo de seus pais, já Isabel, notou um símbolo estranho em uma das lápides e foi olhar.

Ela abaixou e, com o braço, tirou a neve de cima do símbolo, e surpreendente, era o mesmo  símbolo que tinha no livro que Hermione ganhou

— Ignoto peverel...— Isabel leu baixinho — olha Harry!— quando ela se virou, viu Harry em frente ao túmulo dos pais dele.

Ela foi até o lado do garoto e estendeu as mãos para frente, e, com o seu poder, fez um arco de flores feito de gelo acima da lápide

— feliz natal Bel. — Harry disse melancólico

— feliz natal Harry — disse Isabel respondendo ele e abraçando o amigo de lado — Harry, tem alguém olhando a gente perto da igreja — Isabel disse sussurrando

— eu acho que sei quem é — disse Harry olhando a pessoa de volta

Eles seguiam a mulher baixinha até chegar numa casa quebrada e com muitas teias de aranha por todas as partes

— foi aqui que meus pais morreram — Harry murmurou melancólico

— sinto muito — disse Isabel segurando a mão do amigo

— Harry...— uma voz baixinha falou

Quando os dois olharam, era a velhinha que eles seguiam.

Harry e Isabel foram até a casa dela e viram algumas fotos e outras coisas

Isabel andava calmamente pela casa até trombar com Harry e a mulher falando em língua de cobra.

Ele entrou num quarto e a velhinha começou a fazer barulhos estranhos, como se estivesse murmurando algo, até ela virar uma cobra e pular em cima de Harry, mas Isabel foi mais rápida e aparatou para o primeiro lugar que veio em sua mente

— onde estamos? — Harry pergunta

— não sei. Pensei em um lugar que poderia ser pura vantagem se alguém abordasse a gente. Aqui tem gelo, neve e água. Só vantagens — disse Isabel montando a barraca

— onde está minha varinha? — Harry pergunta

—olha... Eu fiz tudo que pude, mas com varinhas é diferente já que elas são... — Isabel foi interrompida por Harry após mostrar a varinha partida ao meio

— tudo bem, me dê a sua.  Vá para dentro se aquecer. Eu fico com o medalhão— Harry murmurou levantando e saindo.

Isabel foi para a cabana, sentou-se em uma cama improvisada E se pôs a chorar. Naquele momento, ela chorou por tudo, pela família, que agora estava morta e só havia sobrado Theodore e Eleanora, pelo amor que ainda sentia pelo ruivo que havia terminado com ela, pelo reino dela estar em colapso e por não saber onde ela estava naquela bagunça toda.

Harry passou o dia todo fora e só voltou de manhã, acordando Isabel com chamadas abafadas

— oque ouve? Está tudo bem? — disse Isabel correndo até Harry

— aham, na verdade está mais que bem. — Harry disse apontando para Rony

Assim que Isabel o viu, ela parou.

— Oi. — disse Rony sorrindo

— seu ridículo! Ronald Weasley! — Isabel, exclamava irritada enquanto o estapeava   — aparece aqui depois de semanas e diz " oi"?! — ela dizia enquanto jogava neve que estava ao chão no rosto do Rony — Cadê minha varinha Harry?! — disse Isabel indo até Harry que tentava fugir da menina encostando em uma árvore

— eu não sei! — Harry dizia amedrontado

— Harry Potter, cadê minha varinha?! — ela exclamava chegando perto dele o deixando ainda mais amedrontado

— por que ele está com sua varinha?— Rony pergunta indignado

— Não te interessa mais! — exclamou Isabel — oque que isso? — pergunta Isabel olhando o medalhão quebrado — destruiu ela? — pergunta Isabel ainda surpresa — e como derrepente vocês acharam a espada de Griffindor?! — a menina perguntava ainda indignada

— longa história — diz Harry

— não pense que isso muda alguma coisa — Isabel diz ríspida

— ah claro que não. eu só acabei de destruir a porcaria de uma Horcrux. Porque isso mudaria alguma coisa? Escuta. Eu queria voltar na mesma hora em que parti. Só não sabia como achar vocês — disse Rony

— e como nos achou? — Harry pergunta

— com isso — Rony mostrou o desiluminador — não serve só para apagar luzes. Não sei como funciona. Mas, na manhã de natal, eu estava dormindo num bar, fugindo de uns sequestradores e eu ouvi. — disse Rony

— ouviu o que? — Harry pergunta

— a sua voz, Isabel. Saindo do desiluminador. — disse Rony olhando para Isabel com olhos arrependidos

— e oque eu dizia? — Isabel pergunta

— meu nome. Só o meu nome. Como um sussurro. Aí eu peguei, liguei e uma bolinha luminosa apareceu. E eu soube. E certamente, a bolinha de fogo flutuou na minha direção. E atravessou meu peito, e então eu soube que ela me levaria onde eu precisava ir, aí eu desaparatei... E me vi na  num morro. Estava escuro e eu só tinha esperança que um de vocês aparecesse. E Harry apareceu — diz Rony

Mais tarde Isabel lia um livro enquanto Rony e Harry conversavam

— quanto tempo acha que Isabel ficará brava comigo? — Rony pergunta olhando para a mecha de cabelo branco que era visível daquela direção

— continua falando da tal bolinha de luz que tocou seu coração que ela vai te perdoar — diz Harry brincando

— foi verdade. Cada palavra — Rony afirmou

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Water girl (Rony Wesley) Livro 1 Saga Elementares Onde histórias criam vida. Descubra agora