Capítulo 2- Experimentos de Esperança: Além do Microscópio.

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Descansando brevemente seu olhar sobre o frasco do composto experimental, Maya sentiu um misto de alívio e excitação. Os primeiros indícios sugeriam que o tratamento poderia ser eficaz contra o NHV. Ao seu lado, Richard revisava os dados, seus olhos refletindo uma cautelosa otimismo.

-"Maya, isso pode ser a grande virada que estávamos esperando", ele disse, com sua voz carregada de esperança.

-"Precisamos avançar com mais testes. Vamos intensificar os protocolos de segurança e aumentar a produção deste composto.", ela assentiu, com um sorriso tênue se formando em seus lábios.

Enquanto a equipe se preparava para a próxima fase dos experimentos, Maya sentiu a pressão da responsabilidade ainda mais intensamente. Cada passo adiante significava uma chance maior de sucesso, mas também trazia o peso das vidas que dependiam de sua pesquisa.

Nos corredores do laboratório, murmúrios de esperança ecoavam entre os cientistas. A notícia do avanço promissor se espalhava rapidamente, injetando uma nova energia na equipe. Maya sabia que ainda havia um longo caminho pela frente, com desafios desconhecidos à espera. No entanto, naquele momento, ela permitiu-se um breve momento de otimismo.

-"Vamos mudar o curso dessa pandemia", pensou Maya consigo mesma, renovando sua determinação para enfrentar o que quer que viesse a seguir.

Enquanto nos corredores do laboratório, murmúrios de esperança ecoavam entre os cientistas. A notícia do avanço promissor se espalhava rapidamente, injetando uma nova energia na equipe. Maya sabia que ainda havia um longo caminho pela frente, com desafios desconhecidos à espera. No entanto, naquele momento, ela permitiu-se um breve momento de otimismo.

Fora dos limites controlados do laboratório, o mundo continuava em um estado de agitação. A mídia havia captado ventos dos desenvolvimentos recentes, alimentando tanto a esperança quanto o medo na população global. Manchetes clamavam por atualizações diárias sobre a pandemia, enquanto especulações selvagens circulavam sobre a eficácia do tratamento em desenvolvimento.

Na casa dos pais de Maya, o noticiário era uma presença constante na sala de estar. Seus rostos mostravam sinais de tensão e preocupação à medida que absorviam cada relato sombrio. 

-"Será que finalmente encontraram algo, Martha? Será que nossa Maya está prestes a fazer o impossível?", o pai, com as mãos entrelaçadas, murmurou em voz baixa.

-"Vamos esperar que sim, Robert. Nossa menina sempre foi uma lutadora.", sua mãe, com uma expressão de esperança misturada com ansiedade, apertou o controle remoto com força.

Enquanto isso, nos bastidores do laboratório, o Dr. Peterson, conhecido por suas abordagens controversas, observava com uma mistura de interesse e ressentimento. Determinado a ser o primeiro na descoberta da cura, ele começava a traçar planos audaciosos, ignorando os limites éticos em busca de reconhecimento. Logo o cientista aproximou-se de Maya, travando um diálogo conturbado.

-"Você realmente acredita que pode salvar o mundo, Maya? Ou está apenas brincando de Deus aqui?",  Questionou Peterson, com seu tom carregado de desafio.

-"Eu não estou brincando de nada, Peterson. Estou fazendo o que é necessário para encontrar uma cura. Não importa o que você pense.", Maya ergueu o olhar para ele, sua expressão era séria.

-"Veremos quanto tempo você aguenta essa pressão, Maya. O tempo dirá quem será o verdadeiro herói.", sorriu o homem de forma provocativa.

-"Você pode tentar me desestabilizar o quanto quiser, mas eu não vou permitir que suas inseguranças atrapalhem nosso progresso.", Maya fixou seus olhos nos dele, sem se deixar intimidar.

-"Acha que pode ignorar o passado, Maya? Não se esqueça de quem eu sou e do que eu já fiz por esta empresa. Se eu quiser, posso derrubar tudo o que você construiu num piscar de olhos.", ele se aproximou mais, seu tom agora sussurrante e carregado de desdém.

-"Eu sei exatamente quem você é. E sei também que, se você quer ser lembrado como um herói, precisa começar a agir como um. Inclusive, o que o diretor irá achar quando souber de suas ações que quase colocou tudo a perder? ", questionou Maya, mantendo sua postura firme.

-"Garota, você pode ter coragem, mas isso não é suficiente para salvar o mundo.", Peterson riu, mas o sorriso desapareceu rapidamente de seu rosto.

-"Vamos ver quem terá a última palavra, Peterson.", falou Maya, com um olhar determinado.

-''É melhor não brincar com fogo, ou então irá se quei...O que foi isso!?'', ele perguntou, virando-se na direção do barulho, enquanto Maya franziu o cenho, alerta para qualquer sinal de perigo iminente.

Mas antes que pudessem reagir, as luzes do laboratório oscilaram e se apagaram brevemente, mergulhando o ambiente em uma penumbra inquietante. O grito de um estagiário ecoou ao longe, seguido por sons de correria e confusão.

Maya agiu instintivamente, dirigindo-se rapidamente na direção do tumulto, com Peterson seguindo-a de perto. À medida que se aproximavam do final do corredor, o som de disparos e gritos crescia em intensidade, indicando uma presença hostil que invadira o local.

Ao alcançarem a área afetada, depararam-se com cenas caóticas: agentes armados, trajando uniformes desconhecidos e máscaras de gás, tomavam controle das instalações. Equipamentos valiosos eram destruídos ou levados à pressa, enquanto cientistas eram mantidos sob ameaça, forçados a cooperar com os invasores.

Maya e Peterson trocaram olhares tensos, compreendendo imediatamente a gravidade da situação. Eles precisavam agir com cautela para proteger as descobertas vitais do laboratório e impedir que os invasores obtivessem o que procuravam, mesmo que isso significasse enfrentar um inimigo desconhecido e implacável.

De repente, Dr. Richard surgiu, seu rosto tomado pelo cansaço, o peito arfando em um esforço desesperado para recuperar o fôlego.

-"Maya, eles querem o composto que encontramos. O presidente suspeita que seja um ataque direto do exército chinês. Independentemente de quem seja, precisamos adentrar o Laboratório 21, pegar a maleta com o frasco antes deles e emitir um alerta de emergência.", disse Richard, ofegante.

Maya olhou para Richard, séria, e depois para Peterson, que mantinha uma postura séria, embora parecesse um pouco amedrontado.

-''Richard, você tem certeza sobre o exército chinês? Isso é grave.'', respondeu Maya com preocupação.

-''Sim, Maya. Temos informações de inteligência que confirmam isso. Eles querem o composto. Não podemos deixar que o levem.", respondeu ainda ofegante.

-"Concordo, não podemos permitir que eles coloquem as mãos no que encontramos. Temos que agir rápido.", Peterson interveio com urgência. 

-"Vamos garantir que isso não aconteça. Richard, acompanhe Peterson até o Laboratório 21. Eu emitirei o alerta e nos encontrarei lá.", Maya assentiu com determinação.

Richard e Peterson concordaram, e o trio se dispersou rapidamente, cada um com sua missão crucial em meio ao tumulto crescente no laboratório.

Evolucin: A Nova Ordem MundialOnde histórias criam vida. Descubra agora