Em um mundo onde traições e batalhas pelo poder são constantes, Daenerys Targaryen e sua sobrinha, Aemma II Targaryen, forjam uma aliança implacável para reclamar o Trono de Ferro. Unidas pelo lema de sua casa, fogo e sangue, Será que o poder destru...
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As ondas batiam ferozmente contra as rochas negras de Dragonstone, criando uma sinfonia de trovões e espuma. Daenerys e Aemma Targaryen, montadas em seus dragões, sobrevoavam a fortaleza ancestral de sua família. Drogon, com suas escamas negras como a noite, rugia, anunciando o retorno da Mãe dos Dragões. Ao seu lado, estava Rhaegal cujas escamas verdes brilhavam como esmeraldas à luz do sol poente, mas a cima voava Viserion o grande dragão dourado e creme rugia como se estivesse em casa.
Aemma estava em cima de Jaeryx a sombra negra, observando tudo como um predador caçando sua presa, para se certificar que não tinha alguém naquelas terras, a sua terra.
Logo as duas montadoras direcionaram seus dragões na ampla plataforma de pedra, pousando diante do castelo, Daenerys sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Estava de volta à casa de seus antepassados, ao lugar onde suas conquistas começariam. Ao seu lado, Aemma desceu graciosamente de Jaeryx, seus olhos percorrendo o castelo com uma mistura de curiosidade e frieza.
— Dragonstone — murmurou Aemma, suas palavras quase se perdendo no vento. — É mais grandioso do que me lembrava.
Daenerys assentiu, seus olhos brilhando com um misto de nostalgia e determinação.
— Este é o começo, Aemma. Da aqui, vamos reivindicar o que é nosso por direito. Vamos fazer com que todos os Sete Reinos se lembrem do nome Targaryen.
Logo as duas começam a adentrar o castelo, enquanto caminhavam pelo salão principal do castelo, Aemma começou a rir de forma descontrolada, um som que ecoava pelas paredes de pedra. Daenerys lançou-lhe um olhar de soslaio, preocupada, mas permaneceu em silêncio. Ao pararem diante de uma grande mesa de pedra, esculpida na forma de Westeros, Aemma interrompeu sua risada abruptamente, passando a mão pelo mapa com uma expressão de pura raiva.
— Eles todos vão pagar — disse ela, os olhos ardendo com uma intensidade insana. — Todos aqueles que traíram nossa família. Queimaremos seus lares, suas cidades... seus próprios corpos, mostraremos o porque de nosso lema ser sangue e fogo.
Daenerys franziu a testa, observando sua sobrinha com atenção.
— Aemma, precisamos ser cautelosas. Não podemos nos deixar levar apenas pela vingança e pelo trono. Precisamos de aliados e claro, uma estratégia para chegar a Westeros.
Aemma virou-se abruptamente para Daenerys, seus olhos brilhando com uma fúria incontrolável.
— Estratégia? aliados? Eles precisam temer o nosso nome! Você quer negociar com aqueles que nos traíram?
Daenerys respirou fundo, tentando manter a calma.
— Não se trata de negociar, Aemma. Se queremos governar, precisamos ser vistas como líderes justas, não como tiranas loucas. Sua insanidade pode nos destruir.
