Capítulo 2: Alvorada em Dragonstone

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O amanhecer pintava o horizonte com tons de laranja e vermelho enquanto Dragonstone despertava lentamente

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O amanhecer pintava o horizonte com tons de laranja e vermelho enquanto Dragonstone despertava lentamente. Os dragões, inquietos, rugiam e balançavam suas caudas, antecipando um novo dia de liberdade e destruição. Daenerys estava na varanda da sala do trono, contemplando o mar agitado, quando sentiu uma presença familiar se aproximando

- Acordada tão cedo, tia? - A voz de Aemma era suave, quase melódica, mas havia um brilho inquietante em seus olhos. Ela se aproximou, os lábios curvados em um sorriso sarcástico. - Pensando em como governar Westeros sem derramar sangue?

Daenerys suspirou, mantendo os olhos no horizonte.

- Governar Westeros exige mais do que força bruta, sobrinha. Precisamos de aliados, de respeito.

Aemma soltou uma risada, um som desprovido de alegria.

- Respeito? O respeito se conquista através do medo. Eles precisam saber que não hesitaremos em destruir aqueles que se opõem a nós.

Daenerys virou-se para encarar a sobrinha, com um olhar firme.

- E você pretende matar todos que não se ajoelharem? Isso não nos tornaria diferentes daqueles que tanto desprezamos.

Aemma deu de ombros, seus olhos brilhando com um misto de loucura e convicção.

- Talvez seja exatamente isso que precisamos. Não há espaço para misericórdia em um mundo como este. Mas diga-me, Daenerys, como pretende conquistar aliados? Vamos nos aliar aos covardes e traidores que um dia apunhalaram nossa casa pelas costas?

- Existem pessoas em Westeros que ainda acreditam na justiça, Aemma. Não podemos governar apenas pela vingança - retrucou Daenerys.

Tyrion, que havia se aproximado durante a conversa para chamar Daenerys, intervio com sua habitual astúcia.

- Aemma, governar pela vingança é um caminho perigoso. Precisamos de alianças estratégicas se quisermos não apenas conquistar o trono, mas mantê-lo.

A garota lançou um olhar afiado para Tyrion, seus olhos brilhavam com desdém ela certamente não confiava no Lannister.

- E você, Lannister, sabe muito bem como manter um trono, não é? Com intrigas e mentiras?

Tyrion não recuou, mantendo sua compostura habitual.

- Jon Snow pode ser um aliado poderoso - disse Tyrion, ignorando o comentário de Aemma. - Ele é respeitado no Norte e tem uma forte posição contra os boatos dos Caminhantes Brancos.

Aemma revirou os olhos, interrompendo com um tom sarcástico.

- Ah, o rei no Norte. Jon Snow, o bastardo que todos adoram. Vamos nos ajoelhar a seus pés e implorar por sua ajuda, é isso?

Tyrion manteve a calma, mas seu olhar era firme.

- Não se trata de implorar, Aemma. Trata-se de construir alianças que nos fortalecerão contra Cersei e talvez esses Caminhantes Brancos.

A reunião continuou, com Aemma alternando entre momentos de silêncio intenso e comentários mordazes. Daenerys observava atentamente, preocupada com a instabilidade da sobrinha. Após a reunião, Aemma saiu abruptamente, deixando um rastro de inquietação.

Mais tarde, Daenerys encontrou Aemma no pátio de treinamento, praticando com sua espada. A ferocidade de seus movimentos era quase hipnótica. Ela atacava um manequim com uma fúria desmedida, descontando sua raiva por aquele conselho.

- Você luta bem - comentou Daenerys, aproximando-se.

Aemma parou, ofegante, e lançou um olhar penetrante para Daenerys.

- Luto para matar. Isso é o que nos diferencia, não é?

- Precisamos de equilíbrio, Aemma. Sua mente é um trunfo, mas também pode ser nossa ruína - disse Daenerys, com um tom misto de preocupação e admiração.

Aemma deu um passo em direção a Daenerys, seus olhos brilhando com intensidade.

- E talvez seja isso que você admira em mim, não é? Minha sede de sangue, minha insanidade. Você sabe que, no fundo, precisa de mim tanto quanto eu preciso de você.

Daenerys sentiu uma onda de emoções confusas. A atração entre elas era palpável, uma mistura de admiração, preocupação e algo mais profundo e proibido. Aemma se aproximou ainda mais, suas respirações quase se fundindo.

- Não confunda compaixão com loucura, Aemma - murmurou Daenerys, suas palavras um sussurro no vento.

Aemma riu suavemente, um som que era ao mesmo tempo encantador e perturbador.

- Talvez seja exatamente isso que precisamos, tia. Um pouco de loucura para conquistar este mundo.

Antes que Daenerys pudesse responder, Aemma se afastou abruptamente.

- Vou montar Jaeryx. Não voei com o mesmo hoje - disse Aemma, sua voz de repente calma e controlada.

Daenerys a observou enquanto ela se afastava, e seu dragão surgia, logo a garota monta em Jaeryx com uma habilidade inigualável. A majestosa criatura levantou voo, suas asas cortando o ar com uma graça selvagem.

Daenerys permaneceu no pátio, perdida em pensamentos. Sabia que a intensidade de Aemma era uma faca de dois gumes. Precisava encontrar uma maneira de canalizar essa fúria sem deixá-la consumir a jovem guerreira.

Enquanto Aemma voava sobre Dragonstone, Daenerys refletia que o caminho à frente seria cheio de desafios. A moeda de Aemma havia caído na loucura, o que a preocupava, mas caberia a garota equilibrar essa chama incandescente para que juntas pudessem conquistar o que são delas por direito.

Ao retornar ao salão principal, Daenerys olhou para o mapa de pedra com uma nova determinação. Precisavam unir forças, equilibrar razão e paixão, e traçar um plano que fosse mais do que mera destruição. O destino dos Targaryen estava em suas mãos, e o mundo logo sentiria o peso de seu poder.

 O destino dos Targaryen estava em suas mãos, e o mundo logo sentiria o peso de seu poder

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Notas da autora...

Eai vidinhas, como vcs estão?

🗡️★... espero que tenham gostado do capítulo.

🗡️★... desculpa qualquer erro, ou algo do tipo.

Eu amo vcs🔮

Fire and blood - the legacy of Targaryens Onde histórias criam vida. Descubra agora