Capítulo 9 - Curiosidade

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Nota da autora: acho tão chato mudar "escola" para "universidade" para que eles não sejam menores de idade, mas é melhor do que ter a história excluída rsrsrs

STU

Assim que abri os olhos e minha visão clareou, um sorriso apareceu nos meus lábios. Como não acordar cheio de alegria, lembrando da noite passada e tudo o que rolou? Foi tipo ganhar na loteria.

Eu estava no quarto dos meus pais, sabe, porque a cama deles era maior e não tinha um cheiro tão estranho. Aliás, eu precisava descobrir se havia algum rato morto no meu quarto.

Billy ainda estava apagado, grudado no meu braço, parecendo um gato preguiçoso. Pensei em acordá-lo de um jeito mais divertido, então me inclinei e o despertei com um beijo cheio de energia e empolgação. Para a minha surpresa, ele respondeu na hora, passando a perna em volta da minha cintura, como se fosse um abraço cheio de tesão.

E, porra, não demorou muito pra meu "amiguinho" lá embaixo acordar e ficar mais duro que ferro.

Finalmente, quando nos separamos, ele abriu os olhos e me encarou. Claro, eu estava com um sorriso de orelha a orelha que não podia ser disfarçado. Era como se eu tivesse descoberto um tesouro escondido, sério, como se fosse uma máscara de alegria!

Já Billy, o pobre coitado, tava com a cara de sono e um franzido nas sobrancelhas que era adorável pra caralho. Parecia que ele tava travando uma batalha com o ato de acordar.

— Bom dia — eu disse, quebrando o silêncio.

— Bom dia — ele respondeu com a voz rouca, mal abrindo os olhos.

Ele tentou voltar a dormir, fechando os olhos, mas eu inclinei-me e plantei um beijo em sua têmpora, como se estivesse sussurrando "fique acordado".

Billy, com uma voz meio mau humorada, murmurou:

— Para com isso, porra. Deixa eu dormir.

Eu fiz uma expressão de quem não entendeu nada e perguntei:

— Parar o quê?

Ele bufou.

— Com esses beijos e essa animação toda. Tô tentando descansar aqui.

Soltei uma risada safada e, ignorando seu pedido, dei outro beijo na sua têmpora, dessa vez mais demorado.

— Mas, cara, como eu posso parar com isso quando você é tão gostoso de acordar?

Me inclinei ainda mais perto dele, deixando meus lábios escorregarem pelo seu pescoço. Billy soltou um puta suspiro, relaxando e sua respiração ficando mais pesada.

Minha mão deslizou para debaixo de sua camisa, sentindo o calor da pele dele sob os meus dedos. Nossos corações batiam alucinados, e cada toque era tipo um sinal de que estávamos na mesma vibe. Era um momento íntimo pra cacete, e eu sabia que alguma putaria emocionante estava prestes a acontecer.

— Não imaginei que você agiria assim — falei, enquanto ainda beijava o seu pescoço.

— Como assim? — ele perguntou, levando a mão até meu cabelo e apertando com força.

— Sei lá — respondi, me afastando para olhar para ele. — Pensei que você estaria se lamentando, não sei.

Ele bufou e revirou os olhos.

— Cara, não sou um virgem assustado, não precisa ficar nessa.

Eu ri.

— Relaxa, não estou dizendo que você é. Só achei que, sei lá, poderia ser diferente, depois de ontem à noite.

Segredos em WoodsboroOnde histórias criam vida. Descubra agora