Quando dizem que amor e ódio andam lado a lado, podem estar certos.
Mas para um pequeno ódio, tem que ter aquela gotinha de amor. Foi isso que aconteceu com o nosso casal.
Jenna e Eric são vizinhos. Eric é um guitarrista que perturba a cidade intei...
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Sabia que o professor fez uma péssima escolha ao escolher eu e Eric como duplas para fazer um simples trabalho de química.
Ele não colabora!
E para piorar, cheguei com uma advertência em casa.
E no outro dia na escola, ele teve a capacidade de me pedir desculpas, talvez tenha reparado meu olho vermelho por conta do choro.
Antes disso (ontem a noite)...
Assim que eu cheguei em casa, meu pai já estava furioso com alguma coisa.
Fechei a porta em silêncio e caminhei até ele, a casa estava com clima de enterro, provavelmente alguém o irritou no trabalho.
- Papai...eu...- eu me sentei na cadeira em sua frente, e então estendi o papel para ele- Eu...ganhei uma advertência- falei o óbvio, eu apertei minhas mãos que já estavam suadas, e balancei as pernas ansiosa.
- Sério Jenna? O que você fez?- debochou bravo, ele pegou o papel analisando- brigou com um menino e saiu da sala sem a permissão do professor? Invés de estudar estava de gracinhas com moleques?
- Não pai...eu- me interrompeu se levantando e jogando o papel encima da mesa.
- Toda vez você perde tempo com garotos e amiguinhas, como vai se tornar uma advogada desse jeito?
- Pai, você sabe que eu não queria fazer direito...eu quero fazer artes...eu- estava dizendo rápido.
As minhas pernas não paravam de balançar e minhas mãos tremiam tanto, tanto. Eu senti meus olhos marejar.
- QUE PORRA JENNA?- gritou- ARTES?
- Pai...
- VOCÊ NUNCA VAI CHEGAR A LUGAR NENHUM COM ESSA PORRA DE ARTES, VOCÊ É UMA PÉSSIMA FILHA!- gritou.
Abaixei a cabeça deixando as lágrimas cair, e ele ainda continuava a gritar.
- ALÉM DE MATAR A SUA MÃE, NÃO QUER DAR ORGULHO AO SEU PAI?- bateu na mesa- É o mínimo, Jenna...O mínimo para tirar um sorriso do meu rosto.
Ele saiu da sala indo até a cozinha, eu subi as escadas correndo e corri até o meu quarto, o único momento que eu soube fazer foi apenas chorar e gritar pelo quarto até eu cansar.
Me encolhi em um canto e já havia parado de chorar.