• Chapter Four - Discussão •

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Hoje o dia amanheceu frio, totalmente nublado e sem cor

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Hoje o dia amanheceu frio, totalmente nublado e sem cor. Eu e meu pai estávamos sem nos falar há uma semana, e sempre era as frases mais secas que existe.

Hoje não tinha aula na faculdade, então eu passei o dia trancada no quarto, até o meu pai sair de casa.

Minha atenção foi totalmente roubada ao ouvir vozes do andar de baixo, eu me levantei e fiquei parada na escadaria esperando reconhecer a voz do meu pai.

- Não era pra ela estar com ele!- meu pai estava no telefone brigando com alguém, eu olhei de relance para a sala e vi ele andando de um lado para o outro com o telefone no ouvido- Eu não sei como ele está vivo...

Eu fiquei confusa, de quem ele estava falando? Sai do transe ao ver ele desligando o telefone e caminhar até a garagem, dali ele tirou o seu carro e saiu.

Eu desci as escadas e olhei pela janela, o carro dele saiu em alta velocidade, sem se importar com nada.

Como assim vivo?

Ela... Seria eu?

Balancei a cabeça e subi as escadas e novamente me tranquei no quarto, de qualquer forma, isso não era problema meu.

[...]

Eu passei o restante do dia desenhando, adorava pintar quando estava de cabeça cheia, e ali estava terminando um quadro.

E novamente o barulho daquela guitarra apareceu para perturbar a cidade inteira.

Eu caminhei até a janela brava, peguei maior pedrinha branca que tinha no vaso e mirei na janela.

Não demorou muito para o Eric aparecer na janela me olhando com cara feia.

- Dá pra parar com esse barulho?  Eu estava pintando meu quadro e você me fez borrar!- Ele riu revirando os olhos.

- Você se incomoda com tudo, não é? Escute, bruxa...- eu o interrompi.

- Jenna, para você é Jenna- cruzei os braços.

- Que seja- ele entrou dentro do quarto pegando a pedrinha que havia caído lá dentro- A cada vez que você reclamar, eu vou tocar minha guitarra com mais frequência, então...eu acho bom ficar na sua.

- Eu posso te denunciar.

- Tenta a sorte, eu pago a multa sorrindo- ele riu, aquela pedrinha que estava na mão dele, ele mirou em mim e me acertou bem na testa.

Eu choraminguei colocando a mão na testa, ele riu fechando a janela.

- Filho da puta...- sussurrei para mim mesma.

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