Capítulo 4 - Quem é você?

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Tony Castle estava morto. Se passaram algumas horas após à morte do mesmo, o local estava rodeado de policiais. Frank estava lá, olhando para o corpo de seu irmão. Chris e Vance eram os primeiros a chegar no local.

— Então... qual foi a causa da morte? — um dos policiais perguntou para Chris e Vance.

— Você é burro? Me responde, você é burro? Não tá vendo o facão na cabeça do cara? — Vance disse para o policial.

— Relaxa, Vance. — disse Chris.

— Como relaxar com um otário desses? Sai daqui, irmão. Vai procurar algo pra fazer. — logo após Vance falar, o policial se retirou, andando depressa e um pouco assustado.

Chris apenas suspirou e continuou:

— Teria como a gente voltar para a investigação?

— Vai lá, Sherlock. Diz uma teoria.

Chris se aproximou do corpo e se agachou ao lado. Começou a observar o estado do corpo. Vance parou em pé ao seu lado.

— O assassino o acertou várias vezes no rosto com a machete, mas antes disso, os dois brigaram. — Chris começou sua teoria.

— Os braços tem hematomas.

— Exato. A arma foi arremessada longe, o que indica que ele foi derrubado.

— Houve um disparo, onde a bala foi parar?

Chris se levantou e começou à procurar a sua volta.

— Ali, na parede. O tiro foi reto, exatamente pra onde ele estava apontando. — Chris apontou o dedo em direção à parede, onde à bala parou. — O tiro passou muito perto do assassino.

— Está me dizendo que o assassino se esquivou da bala? — Vance perguntou, enquanto os dois se aproximavam da parede que foi atingida.

— Não sou eu que estou dizendo, é o que essa bala está dizendo. Na verdade ele se esquivou da mira pouco antes da vítima puxar o gatilho.

— Então temos o Neo do Matrix como suspeito.

Chris olhou envolta mais uma vez. Ele acabou cruzando olhares com Frank, os dois se encararam por alguns segundos.

— Vance, dá uma olhada no celular da vítima, vê o que sobrou.

Frank desviou o olhar para baixo. Vance caminhou em direção ao celular quebrado no chão e Chris foi em direção ao Frank. Ao alcança-lo, ele perguntou:

— Com licença, se importa em responder algumas perguntas?

— Nâo, fique a vontade.

— Você entrou em contato com seu irmão recentemente?

— Não, pra ser sincero, estávamos há alguns dias sem conversar. — Frank respondeu, demonstrando tristeza em seu rosto.

— Sabe me informar se ele tinha algum amigo próximo?

— Não, não sei muito sobre sua vida.

— Só mais uma pergunta. Conhece um tal de Joe Glader?

Frank ficou em silêncio por um momento e sua expressão ficou séria.

— Não, detetive.

Chris se atentou à essa mudança de comportamento e expressão em seu rosto.

— Certo, obrigado pela ajuda. — Chris começou a andar em direção ao Vance.

Chris, ao chegar perto de Vance, falou:

— Ele está escondendo algo.

— Claro que está, o cara é o chefe da máfia, nem sei por qual motivo você foi falar com ele.

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