Ela pode chegar numa troca de olhares, numa conversa de amigos que percebem terem muito em comum, e em muitos outros casos, casos que sequer entendem como aconteceu.
Mas em todos eles, as pessoas não percebem que ela está se enraizando sem permissão, é tarde demais quando notam que só de pensar o coração acelera, o mesmo coração que repentinamente se apegou àquela pessoa e não quer nunca mais soltar."
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Já haviam passado quatro semanas do estágio na agência Endeavor, e uma semana daquela reunião.
Eles foram liberados por uma semana para voltarem à U.A.
- Eu combati um vilão que tinha tomado aquela droga que aumenta individualidade! - O de cabelos vermelhos contava empolgado.
"E eu descobri que vou virar vilã, acredita?"
Todos os alunos estavam nos dormitórios por aquela semana, e por um motivo: as provas finais do ano seriam adiantadas, e como eles estavam estudando junto dos estágios, eram três dias de prova escrita e uma prova prática que ninguém sabia o que era.
- Bom dia, alunos! - Todos se sentaram ao entrar de Aizawa na sala.
Ele não disse praticamente nada, só entregou as provas - o que todos estavam esperando.
Alguns estavam nervosos, outros estavam mais tranquilos, e ela respondia as questões normalmente.
Em alguns minutos, entregou a prova e saiu da sala.
Foi à área verde e se sentou debaixo de um pinheiro, abrindo a mochila e tirando um dos livros que havia levado pra ler.
Era um romance policial, em que havia um 'maníaco' à solta que conseguiu sequestrar a detetive que investigava o caso, e seu companheiro de serviço que trabalhava na delegacia local da cidade em que o maníaco estava não dormiu até a encontrar, apesar de dizer que odiava ela enquanto estavam juntos.
No final do livro, depois de ser resgatada e voltar a trabalhar, descobriu que o companheiro que a odiava não parou de procurar por ela. Eles se aproximaram rapidamente e tiveram um caso de amor, interrompido pelo chamado profissional dela, em uma cidade distante que ela tinha que ir pra um caso grande, e ele continuou lá, porque era onde vivia e trabalhava, não poderia ir junto.
A última frase do livro foi:
"Éramos tão conectados, mas não era o tempo certo... talvez nossos caminhos se cruzem no futuro novamente, e quem sabe... talvez dê certo."
