1 - Sem revisão

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O mundo é cheio de coisas más e pessoas más mas muitas vezes o que não esperamos é que essas pessoas vivam ao nosso lado e muitas vezes são aqueles que nos deram a luz.

Vivo numa casa onde o amor morreu desde o dia que meu pai morreu, meu pai morreu a dois anos atras e isso foi uma perda dolorosa para mim porque eu sentia que ele era o único que me compreendia, o único que estava disposto a me dar amor e carinho.

Já minha mãe nunca se importou, notava-se que ela não me amava nem ao meu pai, mas amava o dinheiro dele, quando meu pai morreu ela não demorou nem 2 meses para arranjar outro homem, um homem nojento e repugnante, ele é um assediador nojento, não importa quanto eu diga a minha mãe, que nem sei se devo chamar aquela mulher de mãe já que nunca me tratou como filha, ela nunca se importou o que o novo namorado nojento dela fazia comigo ela apenas dizia que era coisa da minha cabeça e que eu devia o respeitar, obvio que ela diria isso ela não ama ninguém a não ser o dinheiro ou a si mesma, e não seria diferente com o namoradinho dela, ele tem dinheiro para esbanjar e vender.

Eu queria poder denunciar a ambos mas nem isso eu conseguiria fazer, dois adultos contra uma garota de apenas 18 anos, alem de que o namoradinho dela podia sair da cadeia com apenas alguns centavos do dinheiro dele.

Fecho imediatamente meu diário onde eu escrevia meus pensamentos e escondo de baixo da minha almofada quando oiço a porta do meu quarto sendo aberta sem aviso ou permissão por Joe, o namorado horrendo de minha mãe.

- O que você quer? - Falo com repugnância e nojo, os únicos sentimentos que eu sentia por ele.

Ele olha para mim com um olhar malicioso e repugnante que me trás uma ânsia de vomito.

- O bonequinha você sabe bem o que quero, mas você se recusa a ser uma boa menina e a me dar.- Ele morde os lábios enquanto sorri de lado e olha de cima a baixo o meu corpo.

- Você é repugnante, porque não vai ter com minha mãe? - Meu corpo fica em alerta, ele esta com segundas intenções, ele sempre teve mas desta vez ele parecia que ia fazer algo e não só falar.

- O minha bonequinha sua mãe saiu e só volta amanhã, sou só eu e você e como eu fartei de levar não dessa boquinha gostosa hoje você não me escapa. - Ele se aproxima lentamente de mim enquanto desabotoa seu botão das calças e abre seu ziper.

Eu rapidamente me levanto para conseguir fugir mas ele me empurra para a cama e sobe em cima de mim, tento me soltar dando socos e tapas mas ele agarra meus pulsos e prende em cima da minha cabeça me impedindo de mover meus braços e mãos.

- Quietinha putinha - Ele agarra agora meus pulsos com apenas uma mão e então a outra mão dele vai ate as minhas calças e desfaz o botão, entro em desperto e começo a me debater tentando me soltar.

- Me solta! - Grito desesperada enquanto lagrimas beiram meus olhos e não paro de me debater.

- Para quieta vadia, tu vais gostar do que vou fazer e irás implorar por mais!

Ele tenta enfiar sua mão dentro das minhas calças então por impulso e instinto chuto o pau dele fazendo ele me soltar e cair para o meu lado na cama enquanto agarra seu membro por cima das calças e grunhia de dor.

- Sua vagabunda, eu vou te matar! - Sua voz saia com ódio e dor por causa do chute.

Rapidamente saio péla porta do meu quarto que estava aberta, corro pelo corredor e vou para a porta de entrada da casa e abro e saio correndo para fora, corro para a floresta que tinha a frente de casa, já que a cidade mais próxima era a 1 hora e todos conheciam o namorado da minha mãe então iriam contar a ele onde eu estaria, talvez não fosse a ideia mais inteligente da minha parte mas era isto ou eu seria abusada, antes de entrar na floresta olho para trás e vejo Joe na porta da casa coxeando ainda com dor mas com mais raiva ainda, ele começou a vir na minha direção lentamente por causa da dor, eu não hesito e entro na floresta correndo.

A floresta era e grande e escura mesmo de dia, corro mais para dentro da floresta sem me importar com o perigo, eu preferia ser morta por um animal selvagem do que abusada, olho de relance para trás e vejo Joe bem longe mas já dentro da floresta, mas para a minha desgraça acabo não vendo uma ladeira então acabo caindo e rolando ladeira a baixo, paro quando bato com as costas contra uma arvore no final da ladeira fazendo eu perder o ar por um momento, meu corpo estava agora arranhado e dolorido mas mesmo assim me levanto e volto a correr mesmo com dores.

Olho para trás e não vejo mais Joe mas consigo ouvir agora ele gritando por mim mesmo estando longe, volto a olhar para a frente correndo novamente, chego a um ponto da floresta que tinha uma cerca grande com uma placa amarela com um aviso dizendo "Perigo!! Animais selvagens, não ultrapassar!!", hesito por um momento se devia ou não pular a cerca mas quando ouso a voz de Joe novamente a hesitação se foi, escalo a cerca e pulo para o outro lado e volto a correr sem rumo.

Corri até não conseguir mais, já não ouvia a voz de Joe e o sol já estava se pondo avisando que corri por umas boas horas, começo a andar com o corpo cansado e dolorido sem falar do suor que escorria péla minha testa e incomodava, como estava escurecendo umas brisas de vento vinham junto fazendo meu corpo quente e suado por correr se arrefecer, lembro que tinha as calças ainda abertas então volto a fecha-las enquanto caminho.

Depois de mais de um bom tempo andando meu corpo cansado começando a pedir por descanso e dando sinais que não conseguiria mais andar, vejo que já estava longe o suficiente para Joe não me encontrar então vou até uma arvore e me sento lentamente e me encosto nela, minha cabeça se inclina contra a arvore e olho para o céu agora já escuro com algumas estrelas, a brisa fresca fazendo meu corpo tremer de frio fazendo-me me encolher e abraçar meu próprio corpo, para piorar meu cansaço fazia meu corpo ficar mole e sonolento, o sono já querendo me consumir, sem forças para lutar contra o cansaço e o sono meus olhos lentamente começam a se fechar.

Quando estava quase dormindo ouço um barulho entre as arvores e me esforço a olhar para onde vinha esse barulho, quando olho vejo uma figura alta com olhos vermelhos brilhantes, um vermelho igual a sangue, mas não dava para ver direito por causa da da escuridão, essa figura olhava para mim, eu sentia os olhos vermelhos dessa figura me encarando de forma profunda, um arrepio percorreu o meu corpo e eu já não sabia se era de frio ou medo meu corpo sem forças para reagir ou me manter em sã consciência me leva para um sono profundo, a ultima coisa que vejo antes de apagar por completo é a figura de olhos vermelhos cor de sangue se aproximando lentamente.

Continua...

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⏰ Última atualização: Jul 04 ⏰

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