Sr. Jones

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Roma - Itália

Ouviu-se apenas os carros passando, as pessoas conversando, tudo normal, até que ocorreu um estrondo, uma explosão vinda do Banco Nacional de Roma. Ele estava em chamas, pilares rachando e a fumaça escura do fogo se alastrando pela cidade. Da porta principal do banco saiu um homem, que caiu escada abaixo.

- Que sorte, saí na hora certa!

Ele se levantou e se arrumou. Sua escuta começou a apitar, mostrando que alguém estava na linha tentando se comunicar.

- Christopher Grayson Jones! Cadê o Henrique? - Perguntou a mulher da escuta, parecendo brava.

- Ah, que merda! Sabia que estava esquecendo algo! - Falou Christopher.

Christopher se virou para o banco, e uma das pilastras desmoronou.

- Bem... ele deve estar bem! - Ironizou Christopher.

- Jones! Você sabe o que acabou de fazer?! Ele era um deputado federal! Ele te pagou para matar alguém, não ele! - Gritou a moça da escuta.

- Calma, Camilla! Vai ficar tudo... - Christopher foi interrompido pelas sirenes da polícia.

- Droga! - Falou Christopher.

Christopher correu para trás do banco, logo seguido pela polícia. Ele pegou sua moto e acelerou ao máximo que pôde. Tentou despistar os policiais e foi em direção ao centro da cidade. Entrou em um festival recheado de pessoas, mas os policiais deram a volta e o alcançaram.

Logo à frente, o mar. Com isso, não havia saída. Camilla voltou à linha para falar com Christopher.

- Pule na água! - Mandou Camilla.

- O quê?! - Questionou Christopher.

- Agora, Jones! - Gritou Camilla.

Logo à frente da cerca que dava para o mar havia uma carroça que formava uma rampa. Christopher direcionou sua moto na direção da carroça e a usou como rampa. Ele pulou da moto e caiu no mar. Os carros de polícia pararam em frente de onde ele pulou.

- Ele deve sair pela areia, vamos! - Falou um dos policiais.

Todos os policiais voltaram para seus carros. Christopher colocou a cabeça para fora da água, ofegante. Um homem em um jet ski parou ao lado dele e o mandou subir, e Christopher obedeceu.

ADAA (Associação de Assassinos de Aluguel)

Ele saiu do elevador e todos o olhavam. Na televisão, estava passando o jornal da cidade de Roma, falando sobre a explosão do Banco Nacional.

Ele voltou ao elevador para fugir daquela situação e ficou à espera de que as portas se abrissem. Quando as portas do elevador se abriram, deparou-se com seu chefe, Marcos, com uma expressão brava.

- Junte-se a mim! - Mandou Marcos, em um tom alto e seco.

Christopher juntou-se ao seu chefe no elevador. O elevador começou a descer e foi para o subsolo. As portas se abriram, e Marcos saiu, com Christopher logo atrás.

Eles pararam em frente a uma porta de metal. Marcos posicionou seu olho na câmera, que foi escaneada, e a porta se abriu, revelando a Associação de Assassinos de Aluguel. Marcos parou em frente a uma porta preta e a abriu.

- Entre! - Mandou Marcos.

Christopher obedeceu e entrou, e Marcos entrou também. A sala era toda em tom vermelho escuro, com apenas duas cadeiras brancas.

- Que lugar é esse? - Perguntou Christopher.

Marcos ficou em silêncio.

- Por que é tudo vermelho? - Indagou Christopher.

A missão: Casal Killer Onde histórias criam vida. Descubra agora