Julgada

0 0 0
                                    

“Condenada!...” Essas foram as últimas palavras que ecoaram em minha cabeça minutos
antes do juízes me declarar como culpada. Eu o fiz mesmo, e não foi por obrigação, mas
sim por prazer… a vida humana é desprezível, sua motivação só é em torno do capitalismo,
trabalhamos como escravos por uma nota verde que nos mantém vivos, para no final,
sempre irá ter um caixão independente do caminho traçado.
Eu não pude deixar de me debater no camburão da polícia enquanto pensava
incontroladamente na sensação vigorosa de ver seu grito de dor, seu gemido de agonia…
eu reviveria isso, apenas para sentir o que eu sentirei… Ele me usou, usou de mim como
seu brinquedo, fazia de tudo achando estar em pura riqueza… Para no final, ele me
abandonar no momento que falei de seu futuro sócio, o seu filho. Na última noite de Páscoa,
daquele dia em diante, eu me mantive enterrado na escuridão
Na chegada de meu novo lar, um homem que se parecia com você estava de jaleco
branco, teve que me prender em sua maca enquanto conversava comigo, nem consigo
dizer se eu estava insana ou não, apenas o respondia com o vigor de prazer que ainda
existia em minha mente… Nem exitei em fugir, fiquei te dando facadas até a polícia chegar,
minhas 56 facadas nunca serão o suficiente, se a polícia idiota não me
parado,Provavelmente, seria uma cena desoladora que mostra o meu futuro.

Quattuor Annis Onde histórias criam vida. Descubra agora