Almas conectadas (Morro)

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Bruna Ávillar. | Belo Horizonte para rio de janeiro.

O ano era 2024, seis anos haviam se passado desde que Bruna deixara o Rio de Janeiro para viver uma nova vida em Belo Horizonte. Adolescência marcada por mudanças e desafios, a falta do pai e dos amigos deixando cicatrizes profundas em seu coração.

Sob os holofotes da moda, o corpo curvilíneo de Bruna se destacava, seu cabelo cacheado cor de chocolate era sua marca registrada. Aos 20 anos, uma oportunidade de trabalho a levava de volta ao Rio, uma chance que ela não poderia perder. As expect e alegria pulsavam em seu peito, uma mistura de entusiasmo e nostalgia.

No aeroporto, os corredores movimentados desencadeavam uma enxurrada de lembranças e esperanças. A iminente reunião com Marcela, sua amiga de longa data, pintava um sorriso nos lábios de Bruna.

Acomodada no voo, pensamentos de Leonan invadiam sua mente, desencadeando uma mistura de sentimentos. O sorriso doce e a intensidade do passado ainda ecoavam em sua memória, fazendo seu coração palpitar com a incerteza do reencontro.

A ansiedade se misturava com a expectativa enquanto Bruna visualizava o que o destino reservava. O desejo de reencontrar Leonan, de reviver memórias entrelaçadas pelo tempo, acrescentava um toque de emoção e incerteza à viagem rumo ao Rio de Janeiro...

Depois de longas hora de viagem, o tão esperando destino acabou de chegar. | Rio de janeiro - Quarta feira. 14h

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senti o calor do Rio de Janeiro envolvendo-a enquanto caminhava em direção à saída do aeroporto. Cada detalhe familiar despertava memórias adormecidas, fazendo seu coração palpitar de ansiedade e saudade. Observando o ambiente ao seu redor, Bruna sorria, seus olhos brilhando com a emoção do reencontro com a cidade que um dia chamou de lar.

Ao chegar ao ponto onde seu carro a aguardava, um simpático senhor de cabelos grisalhos e olhos verdes se aproximou, cumprimentando-a com gentileza.

- Senhorita Ávillar, como você está querida?"

A voz acolhedora do senhor trouxe um conforto bem-vindo, e o respondi com um sorriso caloroso:

- Oi senhor. Estou bem, e o senhor?"

Após uma breve troca de palavras, o senhor disse que estava bem e logo me auxiliou com as bagagens e me convidou a entrar no carro. Enquanto o veículo seguia adiante pela movimentada cidade, observei as ruas conhecidas como o calçadão do Copacabana palace.. uma mistura de nostalgia e curiosidade.

Imersa em pensamentos, senti as emoções do passado e do presente colidirem dentro de mim. Seis anos haviam se passado desde da minha última visita, e o peso do tempo parecia pressionar meus ombros. Com os dedos inquietos e um sorriso no rosto, eu sabia que o Rio guardava segredos, desafios e reencontros que a aguardavam fervorosamente.

Enquanto o carro avançava, o cenário familiar passava pelas janelas, anunciando o início de uma jornada que a levaria de volta às raízes e aos laços outrora estreitados pelo tempo e pela distância.

O Rio de Janeiro sempre foi mais do que uma cidade para mim, era um lar de alma e coração.

Ainda no carro senti os ventos cariocas acariciarem meu rosto, não pude conter a emoção que se derramava através de suas lentes, capturando instantes preciosos que ecoariam memórias por anos a fio. Cada clique era um fragmento de minha história de volta ao lugar que sempre a chamou de lar.