Valhalla - Asgard
Há muitos séculos, Járnsaxa filha do Rei gigante Thrym, casou-se com o deus do trovão, Thor, como um tratado de paz dos gigantes para com os deuses.
A festa de comunhão entre ambos, fora realizada no próprio Vallhalla, em seu vasto e enorme salão principal. Foram colocada inúmeras mesas, e cadeiras acolchoadas num tom roxo.
A comida estava em tanta abundância, que parecia suficiente para alimentar mais de cem mil pessoas, inúmeras peças de frango, bode, carneiro, e peixes que chega estavam com as crostas douradas.
Os convidados acomodavam-se, todo o povo Aesir, junto ao povo dos gigantes de gelo. Estavam reunidos para a grande cerimônia que ali ocorreria em breve.
Frigga, recém casada com Odin, estava bem no altar de cerimônia, com um belíssimo vestido verde pastel, e manto de pele de urso pardo. Seus cabelos castanhos ornados com uma coroa, e decorado com algumas flores.
Logo atrás dela, havia uma mesa, onde encontravam-se deuses extremamente importantes.
Odin, no meio da mesa, sentado em seu trono dourado vestindo um terno risca de giz branco.
Balder, na época uma criança, na cadeira a esquerda de seu pai, e a seu lado estava uma jovem garotinha de cabelos negros, parecia muito amedrontada com o rei gigante.
O rei, possuía pele azul vibrante, assim como todos os gigantes puros presentes na sala. E iris dos olhos num tom azul extremamente vibrante e anormal.
O que mais assustava a jovem, em si, é que antes da cerimônia, ela havia visto o real tamanho do rei Thrym, antes de reduzir. Ele havia mais de quinze metros de altura naturalmente.
— Não precisa ficar assustada, não é como se ele fosse aumentar de tamanho para matar todo mundo. — disse Balder, a pequena. — Seu nome é Brunhilde, né?
— Sim… — respondeu a pequena Brunhilde
— Mamãe lhe adotou para não foi? Ela me contou, mas a gente nunca se viu antes por você morar aqui. Mas saiba, agora somos família — disse com um sorriso alegre, porém não tiveram mais tempo para conversas, pois as portas douradas com inúmeros entalhes do salão, abriu-se com um estrondo
E abruptamente, um raio cai no salão, e inúmeras faíscas coloridas rodearam todo o local, ao mesmo tempo que Thor, juntamente a uma mulher muito bela, que era Járnsaxa, entraram de mãos dadas no salão.
Uma chuva de palmas ecoou, e uma farfalhada de pessoas explodiu, parabenizando e saudando os noivos que entraram, voando no salão, graças ao Mjölnir que Thor portava.
O rei gigante olhou o deus do trovão com extremo desprezo, mas passou despercebido pela explosão de barulho e raios que estrondam faíscas ao redor do salão.
Ao pararem um pouco antes do aro de flores e ouro no meio, pousaram no imenso tapete vermelho que ia do altar até a entrada. E subiram os pequenos degraus, lisonjeados por palmas que eclodiram de modo ainda mais escandaloso.
Odin, com a colher de seu prato, todos feitos de ouro, ergueu sua taça cravejada em jóias também feita de ouro, e deu algumas batidinhas nela, cessando o tumulto.
— Pois bem. — anunciou Frigga, pigarreado ganhando agora a atenção de todos.
— Eu, Frigga, deusa dos matrimônios, venho hoje com a missão, de unir as almas de nosso Deus Aesir, Thor, e de nossa princesa dos gigantes, Járnsaxa. — olhou de Thor e Jarnsáxa, até Odin e Thrym, que acenaram com a cabeça ( o rei gigante acenou, porém parecia estar com extremo ódio ). — Como símbolo, da aliança e trégua, entre os deuses Aesir e Jhötuns, que em comunhão, nesse momento, partilham de uma emoção inebriante. Hoje, viveremos em paz, como uma família. — afirmou, recebendo palmas de todos. Entrementes, o rei gigante, que embora tentasse mascarar, assim que Frigga falou “ como uma família “, ficou possesso de tanto ira.
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Ragnarok - O Fio da Última Esperança
De TodoOs deuses se reúnem a cada mil anos para decidir o destino da humanidade, e resolveram realizar um torneio do qual decidirá a sobrevivência de todos os humanos. É uma obra inspirada em Shumatsu no Valkirye, entretanto com trama, roteiro e personagen...