𝓟rólogo: 𝓢olitude

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"𝐍𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐥𝐚𝐬𝐭𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫
ᴇᴠᴇʀʏʙᴏᴅʏ ᴡᴀɴᴛꜱ ᴛᴏ ʀᴜʟᴇ ᴛʜᴇ ᴡᴏʀʟᴅ"
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Scott empurrou as portas do necrotério e se deparou com sua mãe, o xerife, o pai de Liam e seu próprio pai, todos olhando para três corpos nas prateleiras.

― Que cena estranha ― comentou o alfa, aproximando-se do pai e abrindo os braços para abraçá-lo. ― Não sabia que estava na cidade, pai.

― Eu não planejava vir agora, só perto do Natal, mas meu caso acabou me trazendo para cá ― respondeu o agente McCall, observando o corpo de um homem que não devia ter mais de trinta anos. ― E a propósito, sua mãe me deu um resumo do que aconteceu: fico feliz pela Allison e sinto muito pelo Derek.

― Obrigado ― disse Scott, com um sorriso ligeiramente triste, enquanto olhava para os corpos. ― O que aconteceu com eles? ― perguntou ao xerife e à sua mãe.

― Essa é Lina Moore, repórter do Canal 9. Foi encontrada morta perto da rodovia principal. Já estava em rigor mortis e com necrose apenas nas pontas dos dedos, boca, orelhas, nariz e olhos. Não conseguimos sequer abri-la porque a pele parece ter virado pedra ― explicou o xerife Stilinski, apontando para o corpo da primeira mulher. ― Ela desapareceu há cerca de três semanas e não há sinais de cativeiro ou tortura, apenas uma morte súbita e estranha.

― Provavelmente sobrenatural ― assentiu Scott, soltando um suspiro preocupado. ― Foram três meses calmos ― murmurou para si mesmo, com ironia.

― Este é Cody Dawson, bombeiro, solteiro, que dividia a guarda de uma filha de três anos com a ex-namorada. Foi encontrado morto há sete dias perto do prédio onde morava com outro colega de trabalho. Mesmos sinais da outra ― descreveu o doutor Geyer, com a ficha do rapaz em mãos. ― E este é Holden Shaw, faxineiro de motel, encontrado há dois dias. É o único que conseguimos abrir e fazer algum progresso. Sua mãe e eu achamos uma toxina no sangue dele e mandamos para análise, mas, tirando isso, são os mesmos sinais dos outros dois.

― Então, é algo venenoso ― disse Scott, cruzando os braços, pensativo. ― O único veneno que conhecemos é o do kanima, mas Jackson voltou para Londres há dois meses e Lydia saberia se houvesse outro kanima em Beacon Hills agora.

― E veneno de kanima não faz isso ― Melissa apontou para o rosto do faxineiro, mostrando a boca negra com veias de necrose subindo pelo rosto. ― A única coisa em comum entre esses três e as mortes que seu pai está investigando são os sinais pós-mortem.

― Xerife, me mande os locais onde encontraram os corpos. Vou dar uma olhada mais tarde com as meninas ― pediu Scott, e o xerife assentiu. ― Agora tenho que correr, prometi almoçar com a Allison.

― Vai lá, garanhão ― Melissa deu um beijo na bochecha do filho e Rafael deu um soquinho nele. ― Use camisinha ou não, um netinho seria bem-vindo.

― Credo, mãe! ― Scott riu enquanto saía apressado do necrotério.

― Te amo!

― Eu também! Tchau, doutor Geyer, tchau xerife!

Os quatro se entreolharam com sorrisos nostálgicos no rosto, até que David, empurrando a gaveta de volta para a parede, comentou:

― Você pode ter um neto em breve, Mel. Já eu e Jenna, podemos esperar sentados ― ele revirou os olhos.

𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐏𝐚𝐬𝐭 ― 𝐓𝐞𝐞𝐧 𝐖𝐨𝐥𝐟Onde histórias criam vida. Descubra agora