Traumas

Desistir

Pov: Draco

Que porra de trabalho para as férias, eu ainda vou ter que ir na casa do Potter para fazer, que ridículo !

Bato na porta e Harry aparece com um olho roxo e me olha como se eu estivesse lá para matá-lo

- Malfoy ? O que faz aqui ?

- Vim fazer aquela droga de trabalho

- Hoje ?!

- Sim, algum problema ?

- Na... não, ma... mas você poderia vir mais tarde? Agora não é um bom momento- ele gaguejou praticamente sussurrando e com as mão trêmulas, foi quando Ouvimos uma voz ao fundo

- Quem está na porta ?

- ninguém! Aliena um mendigo pedindo esmola

- se livre dele, não quero encontra-lo quando estivermos saindo

- pode deixar- ele entrou e em minutos voltou com uma capa- veste e entra

- eu não vou colocar isso !

- faz isso e eu fico queto na posiciona vez que você chamar a Hermione de sangue ruim- ok ele está realmente desesperado, coloquei a capa e entrei ficando atrás dele

Um bando de trouxas desceram, um balofo que saiu correndo para fora e empurrou Harry, uma mulher que mais parecia uma girafa loira saindo atrás do porco que havia empurrado Harry e por fim um homem velho e barrigudo veio e segurou Harry pelos cabelos para falar

- Seja um bom menino e talvez eu pegue leve com você quando voltar

- Si... sim tio

- ele chegará amanhã, não me faça ficar triste em minha viagem

Harry apenas assentiu e abaixou a cabeça, o homem foi em bora e vi ele suspirar

- Já fiz minha parte do trabalho, pode pegar, olhas você pode ver algumas gotas de sangue, mas tá tudo bem, já pode ir

Ele falou entregando os papéis e praticamente me expulsão da casa, mas não sei o que deu em que não consegui deixar para lá

- Potter, que porra foi essa- disse impedindo ele de fechar a porta na minha cara

- Não é da sua conta

- escuta aqui, nos odiamos certo, então acredita que eu não sou a mínima e me contra o que foi isso

- para você me zoar o resto da vida ? Não obrigada

- Eu prometo que não vou zoar você por isso, apenas escutar

Ele me olhou com receio e depois de alguns minutos suspirou e me deixou entrar, ele me levou até o sofá onde me sentei ao lado dele, e esperei

Vi que ele estava com medo, claramente um trauma muito pessoal, e disso eu entendo muito bem

- Sabe quando éramos crianças e eu tentei ser seu amigo ?... Bom secretamente eu queria que você recusasse, meu pai havia me pedido para virar seu melhor amigo e tive medo do que ele queria com você, já que eu sabia que ele queria trazer Lorde Voldemort de volta

- por que me contou isso ?

- achei que seria mais fácil se você não fosse o único a compartilhar por aqui- ele me olhou com um olhar triste e começou a falar

- Eu odeio esse lugar, todos em Hogwarts acham que sou criado super bem, que meus tios me amam, mas a verdade é que até os 6 anos eu não sabia o meu nome porque eles só me chamavam de aberração... sua vez

- no Natal do nosso primeiro ano, já que eu não tinha virado seu melhor amigo, tive que assistir meu pai torturando até a morte meu bichinho de estimação

- Nossa que horror... tá quando eu comecei na escola eu era super estudioso, tirava notas altas... eu amava ler, mas então meus tios me proibiram de tirar notas altas porque fazia meu primo se sentir mal, tinha que tirar notas piores que as dele, quando fui para Hogwarts ninguém me obrigou, mas tive medo de tirar notas altas e ficar sozinho...

- então isso explica, como você acertava tudo nas provas do Snape, mas no gabarito estava tudo errado

- acredite se quiser poções é minha matéria favorita

- Eu acredito.... minha vez né?- ele assentiu- quando eu fiz uns 5 anos, é minha mãe não ouviu meu pai pedindo para ela pegar um chá para ele, então naquela noite eu fiquei no meu quarto apenas ouvindo os gritos de dor da minha mãe, foi quando aprendi que meu pai tinha que estar sempre certo, e tudo tinha que ser feito como e quando ele queria, eu acho que a última vez que falei não para ele foi para avisar que não tinha virado seu amigo

- Nisso somos parecidos, a diferença é que meu tio sempre desconta em mim independente se fui eu ou não, e eu sempre falo sim, porque não tem outra opção... Malfoy ?

- Sim?

- Desculpa, mas acho que as outras coisas eu não consigo falar, mas se quiser ainda posso te ouvir

- Eu sou um Malfoy, sei guardar tudo para mim, mas acho que você não quer ficar sozinho

- Eu não quero

- Eu queria poder te ajudar, mas só posso ficar até as 16 e não posso levar você pela sua própria segurança

- Acha que me matariam ?

- Não gostei desse tom de de esperança...

- Eu já perdi a esperança do resto, só me resta essa

- É... tá bem, eu te levo comigo, mas de preferência não deixa ninguém te ver, você vai ficar no meu quarto e não vai sair de lá

- Tá bem, mas por quê está me ajudando?

- Eu também não sei, mas acho que podemos nos chamar pelo primeiro nome agora

- valeu... Dray

- Eu vou fingir que não ouvi... Harry

Levei ele para mansão e chegando lá entrei no maior silêncio, mas assim que passei pela porta fui recebido pelo Voldemort, escondendo Harry atrás de mim

- Jovem Malfoy ?

- Sim mi Lorde?

- O que está escondendo ?

- Nada ! Ca...cadê minha mãe?

- Seus pais fizeram uma breve viagem, o que está escondendo ?

- Nada meu senhor !- ele me olhou pensativo e tirou o Glamour, se tornando um homem extremamente gostoso, puta que o pariu

- Me chame de Tom, agora quem está aí? jovem Malfoy

- Sou eu - Harry disse saindo de trás de mim

- Jovem Potter... é... - e ficamos em um silêncio muito desconfortável

- É mi... Tom, você fala ou faz alguma coisa por favor

- Eu vou para o meu escritório, não se preocupem, mas é... o que ele faz aqui

- Eu não podia ficar em casa senhor Riddle

- por quê não

- Porque meus pais morreram, e meus tios são um porre !

- Em minha defesa eu só matei a Lili

- Eu ouvi falar...

Tom saiu e eu fui para o quarto com o Harry em silêncio ridiculamente constrangedor

- É acho que eu vou desistir, não vou morrer tão cedo - começarmos a rir

- Você realmente sabe quebrar o gelo

- quer fazer o que ?

- que tal o nosso trabalho...