fiquei parada analisando os corredores entrarem, mas não consegui pensar em nada para convencer os outros a me tornarem uma.
Alby avia falado para eu tomar conta da enfermaria hoje, pois muitos clareanos tinham se machucado, jeff não daria conta sozinho.
Ao chegar lá já tinha uma fila enorme de clareanos, como eles conseguiram se machucar tanto hoje? Resolvi não enrolar muito, pois jeff já avia começado a enfaixar alguns, higienizei minhas mãos e chamei o próximo na fila, era chuck, tinha feito um grande corte na mão, com certeza iria inflamar.
s/n : como fez isso em chuck?
pergunto assustada ao ver a proporção do corte
chuck : raspei em um pedaço de madeira enquanto ajudava os construtores
ele dizia chorando, pois imagino a dor
s/n : calma.. eu vou fazer um curativo tá bom? Logo vai melhorar, prometo!
chuck : vai doer?
ele diz enquanto pego a mão dele
s/n : não, só tente não mexer tá bom? Vou passar essa planta no local
eu não sabia o nome da planta, mas sabia que era cicatrizante, e provavelmente ajudaria chuck a melhorar.
aplico a planta com e começo o curativo com todo o cuidado do mundo, chuck observava a todo o momento, ele já avia se acalmado um pouco.
chuck : obrigada s/n, já está doendo bem menos
ele sorri para mim
s/n : de nada chuck!
após dizer deposito um beijinho na mão do garoto, pois sei que crianças gostam disso.
s/n : esse beijinho vai te curar rapidinho!
digo sorrindo e ele retribui alegrementeapós ele se levantar, chamo o próximo da fila, era newt, estava com um pequeno corte em sua bochecha, estava sangrando um pouco.
s/n : como fez isso em?
pergunto analisando o corte
newt : eu estava com algumas rosas nas mãos, não prestei atenção no caminho e acabei esbarrando no zart, fazendo um espinho acertar meu rosto.
ele diz sério, e meio envergonhado pela forma que tinha se machucado.
s/n : hm, deve ter doído
afirmo enquanto pego um algodão para limpar o sangue
newt : ai!
o garoto murmura assim que encosto o algodão
s/n : me desculpa, o espinho ainda estava aí, por isso doeu
digo mostrando o espinho no algodão para ele
newt : quando machuquei resolvi não mexer, pois não sei nada de enfermaria.
ele se explica para você
s/n : fez certo, pronto já acabei!
digo após colocar um pequeno curativo no local
newt : e o meu beijo?
ele diz olhando em seus olhos
s/n : o que?
pergunto pra ver se eu realmente avia entendido certo sua frase
newt : um beijo pra sarar, vi você dando um no chuck.
s/n : ele è uma criança, você já está bem grandinho pra isso não acha?
digo na tentativa de fazê-lo esquecer isso, não sabia se ele havia falado para tirar uma com minha cara ou se ele realmente tem um lado meio infantil dentro dele.
newt : achei q fazia parte do protocolo, está dizendo que não mereço sarar?
ele diz meio provocativo, não entendo esse garoto
s/n : você vai sarar, o beijo não faz diferença
newt : tudo bem então, obrigado.
ele diz se levantando, após ele sair chamo o próximo com um sorriso bobo e envergonhado em minha boca, parecia que newt avia acabado de flertar comigo.após atender mais algumas pessoas jeff me agradeceu pela ajuda e disse que já dava conta sozinho, então fui em direção ao labirinto, para ver os corredores chegarem, todos já tinham chegado, menos o Minho, não demorou muito para os outros clareanos irem até mim.
Alby : todos já voltaram?
todos os corredores afirmam com a cabeça que sim, será que não deram falta de seu próprio colega de trabalho?
s/n : falta o Minho.
digo em voz alta e firme, só neste momento eles se tocaram que Minho não estava com eles.
avistamos o Minho no começo do corredor, mas ele mal conseguia andar, tinha algo de errado com sua perna, dificultando sua chegada, as portas do labirinto começaram a se fechar e todos gritavam pra Minho andar mais rápido
- ele não vai conseguir!
- anda Minho!
- não vai dar tempo!
- como não percebemos que ele estava atrás?
olhei para todos e falei desesperadamente
s/n : não vão ir ajudar ele? è óbvio que ele não vai conseguir.
todos negam com a cabeça, fiquei inconformada com a falta de consideração, então, sem pensar muito, corro para ajudar Minho, entrando dentro do labirinto, sinto alguns braços tentando me impedir, mas foram em vão, você conseguiu entrar.coloco o braço dele por cima de meu ombro para tentar levá-lo até a clareira, mas quando me deparo, as portas já tinham se fechado, sim, estávamos presos a noite no labirinto.
Minho : parabéns, você acabou de se matar.
o garoto diz com uma expressão de cansaço enquanto tira o braço de mim e se ajoelha no chãologo nos sentamos encostados na parede e começamos a ouvir barulhos horríveis, altos e metálicos.
s/n : que barulho insuportável
digo tentando não parecer assustada
Minho : os verdugos foram liberados, estamos mortos.
s/n : você explora aqui a tanto tempo, não há um lugar seguro?
pergunto para ele
Minho : a área 5 vai mudar, os verdugos não vão ter acesso a ela hoje.
ele diz recuperando seu fôlego
s/n : certo, onde fica?
digo olhando para ele
Minho : virando esse corredor, permaneça andando reto e depois vire 2 direitas e lá está
s/n : certo, vamos
digo me levantando
Minho : mal consigo andar, não vou conseguir chegar até lá, pode ir sem mim.
ele diz em suspiros
s/n : até parece Minho, você vai comigo.
digo me abaixando, tirando o casaco que estava em minha cintura e enrolando sob o machucado na perna do garoto, eu sabia que se pressionar o local, a dor iria diminuir.
Então ajudo Minho a se levantar e coloco o braço dele novamente envolta de meu ombro, ele era pesado, mas consegui fazer o trajeto com ele.estávamos próximos da área 5, mas ouvimos um barulho, quando olhei, era um verdugo.
Andei o mais rápido que pude e joguei Minho na área 5 que já estava mudando.
A porta fechou assim que joguei Minho, só ouvi ele gritar desesperadamente
- s/n ! Você vai morrer! Porque fez isso!?logo localizei o verdugo atrás de mim, comecei a correr como se não ouvesse amanhã, virando vários corredores, não fazia a menor ideia de onde estava indo, então me deparei com um corredor sem saída.
ao ouvir o monstro se aproximando, localizei um buraco na parede, que era coberto por mato, logo entrei lá e torci para o verdugo não me achar.
Acabei adormecendo pelo nervosismo, quando acordei já era de manhã, os portões provavelmente jaja abririam, então voltei até a área 5 em busca de Minho.quando cheguei na metade do caminho, avistei ele, ele já avia andado um pouco sozinho, ao me ver ele me abraçou, e me agradeceu intensamente
Minho : achei que tivesse morrido.
ele diz ao separar o abraço
s/n : eu também achei que iria morrer
solto uma risada, feliz que iríamos sair vivos dessa.
logo apoio Minho sob mim, para ajudá-lo a caminhar até a clareira.Ao chegarmos na clareira todos gritavam
- não acredito que estão bem!
- meudeus !
- olha eles ali !coloco Minho sentando no chão, e jeff logo busca o kit médico para ver sua perna, todos estavam ao nosso redor perguntando como avia sido no labirinto, até que gally corta todos.
gally : reunião hoje antes do labirinto se fechar.
Todos concordam e ele logo saios garotos levam Minho até a enfermaria, newt e Alby vem em sua direção.
Alby : isso que você fez foi muito perigoso s/n, não repita mais.
ele diz preocupado comigo
s/n : eu fui porque Minho precisava de ajuda, prometo que não farei mais.
newt : você podia ter morrido sabia? E o gally vai pegar em seu pé hoje na reunião.
s/n : tudo bem, são consequências, eu entendo que fiz errado em entrar no labirinto.
Alby : como meu castigo você vai me ajudar a separar as sementes da horta
s/n : mas são muitas Alby
digo resmungando
Alby : ninguém mandou quebrar as regras
ele diz me puxando pela mão
Logo newt grita atrás de nós
newt : não se preucupe, depois ainda vai ter o castigo da reunião
s/n : cale a boca newt!
digo rindo mas ainda resmungando
ouso uma risada de newt de fundoFico o restante da tarde ocupada com a tarefa de Alby, ao anoitecer ele diz
Alby : vamos, está na hora da reunião
s/n : que ótimo..
Digo resmungando e acompanhando Alby até a sala de reunião.—————————————————————————
Aviso : esse capítulo foi meio inspirado no filme, espero que gostem!Contagem de palavras : 1455
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Confusão sem fim.
Fanfictionuma história em que você vive a experiência! desde que chega na clareira, enfrenta muitas coisas, mas, sempre há uma luz. Porém essa luz custou a ser acesa.