𝑷 𝑹 𝑶́ 𝑳 𝑶 𝑮 𝑶 🥀

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"Você nunca mente tanto quanto antes das eleições, durante a guerra e depois da caçada"

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"Você nunca mente tanto quanto antes das eleições, durante a guerra e depois da
caçada"


Desmond está morto.

Eles mataram o chefe!

Mark Tomlinson.

Harry, seu pai está morto.

Mark está disposto a pagar.

Como ele  paga por uma morte?

– Styles! – O citado ergueu as pálpebras, avistando o policial a sua frente. Malditos ratos que pensam que estão fazendo o bem, quando tudo o que fazem é capturar criancinhas que não têm ideia do que é um verdadeiro crime, lembrou-se das palavras do pai.

Ele soltou um bufo indiferente antes de fechar os olhos novamente, inevitavelmente concentrando-se nos sons ao seu redor; o vento açoitando as janelas sujas, o barulho alto dos pneus do ônibus ao passar pelos diversos buracos que enfeitavam a rua, soluços, metal batendo em metal, pessoas tentando se livrar das algemas, puxando-as e se machucando. Além de um rubor horrível e do cheiro horrível que permeava suas narinas.

– Por favor – sussurrou um garoto de aproximadamente dezessete anos. – Eu sou inocente – ele gritou.

Harry riu e se virou, olhando para o garoto com sarcasmo e zombaria, ele era moreno com olhos pretos e uma cicatriz um tanto indecorosa no lábio inferior. Ele respirou o cheiro dele.

Beta .

– Criança, se você chegou até aqui, definitivamente não é inocente.

Com isso, ele voltou à sua posição inicial. Ele cruzou os braços e olhou a paisagem por trás das repugnantes vitrines do ônibus.

Nada. Era assim que parecia, apenas um simples deserto, sem muitos detalhes. Somente a areia e as rajadas de vento misturam restos de lixo.

O transporte desviou, fazendo com que os policiais em pé cambaleassem e quase caíssem.

O motorista não tinha tato, havia definitivamente uma grande chance de morrer primeiro em um acidente de carro do que nas mãos da polícia ou dos próprios prisioneiros.

Polícia, que palavra nojenta e cheia de mentiras. As máfias e os vários cartéis ao redor do mundo eram mais honestos do que eles, Harry poderia apostar a vida inteira nisso.

Seu corpo balançou para frente quando o ônibus parou.

Começaram a soar puxões de correntes, acompanhados de uivos e gritos das pessoas que estavam ali, eram cerca de vinte só naquele ônibus.

Palavras obscenas e maldições.

Harry se absteve de fazer isso, possivelmente se estivesse com vontade ele seria igual a eles.

Mas ele não estava com disposição.

Ele definitivamente não estava.

Os policiais soltaram as correntes que os mantinham sentados nos assentos do transporte, uma vez retiradas, todos os presentes começaram a se levantar e até bater nos guardas. A única coisa que conseguiram foi um choque elétrico que sucumbiu a todo o seu corpo.

Harry respirou fundo antes de se levantar, os pés amarrados com correntes e barras, o corpo vestido com uma cor laranja horrível e ofuscante. Exceto pelas mãos que não estavam algemadas como as outras.

Um deles aparentemente percebeu isso.

Divida de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora