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                    "O medo geralmente se manifesta de duas maneiras: através da agressão ou através da submissão"                      Paulo Coelho

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"O medo geralmente se manifesta de duas maneiras: através da agressão ou através da submissão"
Paulo Coelho.


– Oh! Quase esqueci... – mencionou o moreno de olhos âmbar, tirando um pequeno saco plástico branco do bolso de trás da calça - aqui. Um por dia.

Louis franziu a testa, pegou a pequena sacola e removeu a fita adesiva que a envolvia, seu coração involuntariamente pulou uma batida ao ver seu conteúdo.

Supressores.

– São para gravidez, não vão tirar o seu cheiro, Harry pediu assim – informou Zayn.

Louis assentiu lentamente, olhando muito enfaticamente para as pílulas brancas encapsuladas que descansavam em sua palma, ele podia sentir seu estômago revirando e a bile ameaçando subir.

– O-tudo bem – Louis gaguejou.

Zayn inclinou a cabeça para o lado, confuso com a mudança repentina de atitude do oponente.

– Está bem?

– Sim. É que meu estômago não aceita comprimidos, nada com que se preocupar – Louis justificou com um sorriso, Zayn não insistiu mais.

O moreno saiu em seguida, com a desculpa de que também tinha que se preparar para comparecer à reunião, Louis não o impediu, apenas pronunciou uma palavra seca; Vejo você depois quando Zayn fechou a porta atrás dele. Ele ficou sozinho, perdido em seus próprios pensamentos, ouvindo sua própria respiração.

Louis apertou os remédios em sua mão com escárnio e fechou os olhos por um momento.

Como diabos ele chegou lá?

Quando ele começou a se preocupar mais em não irritar um alfa do que com seu próprio orgulho?

Uma resposta. Um simples encontro que ficou tatuado em sua memória, torturando-o dia após dia. Sem descanso, ele poderia realmente descansar? A resposta foi sem dúvida simples; Não.

Louis abriu os olhos e se deu um tapa mental por lembrar. As lembranças não eram boas, nunca foram. Elas trouxeram apenas dor e desespero, desesperança e agonia. E não, ele já estava cansado desses sentimentos. Ele não queria sentir mais, mas ele fez isso.

Ele caminhou até a pia do banheiro e abriu a torneira, deixando o líquido transparente escorrer. Olhou mais uma vez para os supressores antes de colocar um na boca e engoli-lo com a ajuda de água. Ele podia sentir como a droga o aliviava um pouco.

Ele apoiou as mãos nas laterais da cerâmica e olhou para cima, encontrando seu reflexo graças àquele pedaço de vidro que adornava a parede. Ele olhou para aquilo, estava tudo bem. Por fora estava perfeito, até parecia bonito, mas por dentro ele tinha certeza que não era nem metade do que aparecia por fora.

Uma batida na porta o assustou, ele ficou em seu lugar esperando alguém aparecer de repente no mesmo espelho, já que estava de frente para o batente da porta do banheiro que está ligado ao quarto, e assim aconteceu. Harry chegou ao local e encostou-se no batente, com os braços cruzados admirando – por trás – a roupa do menor.

Um apareceu nos cantos de seus lábios, quase formando um sorriso torto que saiu mais como uma careta. Ele limpou a garganta, desviando um pouco o olhar.

– Está na hora – Harry diz com um suspiro cansado. – Venha aqui, quero ver você.

Louis não pensou muito antes de se virar e caminhar em direção ao alfa, esfregando o antebraço e abaixando a cabeça como sempre, o primeiro como um tique de seu nervosismo e o segundo como um ato de submissão que nesse momento de sua vida. foi um ato de reflexo.

Harry o olhou da cabeça aos pés, inclinando a cabeça em aceitação, estreitando um pouco os olhos e rindo baixinho.

Divida de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora