❝ Desmoronar, esta não é a sua destruição.
É o seu nascimento ❞
Mark Tomlinson comete traição e falta de honra à organização mais poderosa do momento, ele decide pagar sua dívida de uma forma muito peculiar. Seu filho bastardo; Louis Tomlinson...
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Oh, ômega indefeso
"Não sei por que dói, se era para eu ter me acostumado" Anônimo.
Um alarme estrondoso o tirou de seu devaneio, sentando-se rapidamente em seu lugar, levantou-se e preparou-se para ir em busca de seu pagamento.
Harry saiu da cela sem se importar muito com o que acontecia ao seu redor; vários policiais guardavam o enorme corredor por onde ele se movia. Ele olhou atentamente para cada rosto e cada detalhe do lugar.
Reconheceu entre todos os policiais o policial que o ajudou a entrar naquele inferno, seus passos aceleraram até alcançá-lo.
- Não seja tão óbvio, droga - rosnou o beta .
- Não fale como se todos aqui não fossem corruptos - Harry retrucou em voz baixa, seu alfa estava furioso, claro que não estava exatamente em seus planos passar o mês em uma maldita prisão de segurança máxima só para receber o pagamento, claro que não era porque seu pai morreu e deixou toda a maldita bagunça de sua vida e negócios para ele.
- O que você precisa, Styles?
- Ômegas. Quantos estão aqui? Especificamente, aquele que entrou há três dias.
O beta estreitou os olhos, lembrando dos últimos dias, seu pulso alterou um pouco ao notar o olhar intimidador e nada paciente de Harry.
- Não existem muitos ômegas, aliás, acho que não existem.
Harry rosnou e o jogou contra a parede, o beta conteve um gemido de surpresa e dor, as mãos de Harry apertaram seu pescoço, exigindo uma resposta.
- Não brinque comigo, beta. Esta é possivelmente a única prisão do mundo onde misturam ômegas com outras raças, ainda deve haver uma, principalmente um Tomlinson.
- Um Tomlinson? - Ele tremeu um pouco ao ouvir o sobrenome, um ômega com sobrenome Tomlinson? Foi dificil acreditar. - Acho que ouvi um pouco disso, mas não tenho certeza, não sei se é ele mas tem um cara que chegou ontem, não tenho ideia do porquê ele está aqui, mas deixaram claro que ninguém poderia tocar nele. Nem sei se é ômega.
Harry soltou e se acalmou um pouco. Seu alfa interior rosnou de fúria e se conteve da vontade que tinha de bater e provavelmente matar alguém..
- Nome - Ele exigiu.
- Eu não sei, mas posso te dizer o que é, talvez isso te ajude - O beta desculpou com a voz trêmula. Harry revirou os olhos e gesticulou para ele continuar. - Cabelo castanha, olhos azuis, tatuagens e um cheiro que você talvez reconheça.
- Que cheiro? Qual é o seu aroma?
- Hortelã e tabaco - respondeu o beta, lembrando-se do aroma doce, mas também amargo, do menino, que com certeza deixaria qualquer alfa louco. - O menino não falou com ninguém desde que chegou e, embora os alfas daqui estejam morrendo de vontade de comê-lo, eles não falaram. Aparentemente, alguém de fora ordenou.
Harry assentiu e se virou para sair do beta.
Tabaco e hortelã; Esse cheiro ficou em sua imaginação, aquele aroma era delicioso só de pensar. Um cheiro doce, fresco e amargo ao mesmo tempo, que colocava os hormônios de qualquer alfa para funcionar, embora ele não gostasse muito daquele tabaco. Um ômega não deveria fumar se quiser durar, se esse for o seu ômega; Elr o proibiria de fumar. Os ômegas não foram feitos para essas coisas, eram delicados e pequenos, normalmente um ômega que fumasse seria considerado um bastardo de família ou simplesmente um defeito de fábrica. No mundo em que eles vivem, você tem que se apegar à sua natureza, e não ir contra ela; essa foi a única lei que Harry seguia decentemente.
- Hora do café da manhã! Todos para a sala de jantar! -Ele ouviu um guarda gritar ao longe. Ele bufou de aborrecimento e continuou andando, cada vez que o aroma da comida ficava cada vez mais forte. Claro, comida nojenta igual àquele lugar, quando menos esperava já havia entrado na sala de jantar.
