×Capítulo 4×

0 2 0
                                    


—Eu aceito a proposta, Capitão.

Depois de ter determinado que essa oportunidade me beneficiaria para a minha carreira. Vi que seria algo que vou ter que dedicar e me esforçar para investigar até onde vai esses desaparecimentos.
Que poderiam durar meses.

—Já imaginava que não rejeitaria, Rivera.- fala e logo abre sua gaveta junto a sua mesa e retira a apostila do caso e uma passagem. —Aqui está as pastas do caso, sobre as desaparecidas, algumas evidências e sua passagem para a cidade daqui uma semana.- completa.

O Capitão me entrega a pasta e resolvo perguntar:

—E Capitão, existem testemunhas ou suspeitos relacionado ao caso?- o questiono.

—Bom, tem uma única testemunha que relata ter falado com a última vítima pelo telefone quando estava indo ao trabalho em uma boate muito visitada, relatou que a mesma suava com a voz assustada e falou que estava sendo perseguida, e no momento que ia falar as características a ligação foi interrompida com um grito da vítima e o sequestrador desligou a ligação, e por fim a vítima nunca mais apareceu.- fala  estralando seus dedos. —E sobre suspeitos, 0 estacas, não tem ninguém que sabe quem poderia ser, então vai ter bastante trabalho Rivera para descobrir.‐ completa.

—Vou investigar cada detalhe.- falo  determinado.

—Eu sei disso Rivera.- entrelaça seus dedos e me olha.—É por isso que te escolhi, porque sei que fará de tudo para descobrir.

—Fico muito agradecido por ter me escolhido, Capitão, prometo não decepciona-lo.- declaro 

—Assim espero, não me decepcione,  Rivera.

◢◤◢◤◢◤◢◤◢◤◢◤◢◤

Sentando na minha mesa, resolvendo algumas pendências do sistema sobre o Registro e Gestão de Ocorrências. Quando menos espero, observo o Brad se aproximando com uma maçã e logo se inclina e se senta na mesa e dá uma mordida.

—Eae como foi com o Bravo?- me  pergunta.

Inclino a cabeça e sorrio.

—Daqui uma semana.- falo.

Ele sorri e fica em pé 

—Meus Parabéns Cara.- fala e me dá um abraço.—Uma nova etapa da sua vida está prestes a começar.- completa.

—É ….. E tambem uma nova etapa que promete não ter boas noites de sono, por conta que não existem suspeitos e nem provas.- declaro.

—Aí eu boto fé que o Maximiliano Rivera dá conta.- fala.—E que não vai desistir até encontrar a solução.

—E o que vou fazer Brad.- falo.—Encontrar o paradeiro da vítimas, descobrir quem é o mandante, solucionar a coisa todo e no fim ir embora.

—Oh por favor Max, não vai me dizer que só vai para ficar investigando sem se divertir?.- Indaga cruzando os braços querendo uma reposta.

—Brad, estou indo para Springvale, para trabalho e não a passeio.- falo

—Idai aí?isso não te impede de se divertir um pouco para descontrair o trabalho Max.- fala e prossegue.—E o bom, nessas cidades pequenas e que são danadas para ter festas, olhe e pense no quão possível você pode achar quem está por trás de tudo isso.

O olho perplexo e percebo que é uma boa estratégia para começar.

—Você participando de tudo que houver na cidade, sendo amigo de todos, nada vai impedir de você descobrir.- fala explicando.

—Essa é uma boa estratégia, me aproximando das pessoas posso está descobrindo muita coisa.- falo.—Ah, o que eu seria sem você, em Brad?- o pergunto 

—Humm deixa eu ver.- fala com a mão no queixo pensativo.—Você seria um Zé ninguém Max, só não entendo o porque voce esta no caso, invés de ser eu.- brinca.

—Deve ser, porque você só vive tomando o café exclusivo do chefe inteiro e os biscoitos dele.- zombo

—Ele leva muito a sério essa coisa do profissional pro pessoal.- protesta rindo.

—Ele deve achar você muito cara de pau, hein?- falo rindo.

Em seguida, se aproxima o Policial Jones.

—White, já consegui resolver o problema do sistema.- fala e dá uns tapinhas nas costas de Brad.—Vamos lá amigão, a vida não é um morango.- completa

—Obrigada, Jones. E da próxima vez, traga uns morangos pra adoçar a vida.- esbraveja e segue até a sua mesa.

—Max, fiquei sabendo da notícia.- fala Jones.—Meus sinceros parabéns, você merece.- me parabeniza, me dando um abraço.

—Obrigado Jones.- o agradeço e logo o mesmo se retira.

Volto a sentar na minha mesa, e tráfego na página no sistema e vejo que recentemente em Columbus, está tendo um grande aumento de casos de furtos nas regiões mais burguesas da cidade.
Furtos como carros, casas, celulares, joias, pertencentes que não são nada baratos. Sem falar que tem até um furto de um cachorro da raça Zwergspitz, resolvo abrir o relatório com mais detalhes e vejo que o doguinho é de uma senhorinha viúva de classe alta, que tem mais de 10 cachorros dessa mesma raça, mais o cachorro que sumiu nomeou como o mais especial de todos os outros. Sumiu dentro do Pet Shoop mais chique da cidade, após ter um dia premium. A mesma está louca a procura do dog, disponibilizou até uma recompensa bem gorda, e bom não dá nem pra julgar a senhorinha da preocupação toda, pois em qualquer situação de algo valioso e que principalmente tem uma grande ocupação no nosso coração, qualquer um procuraria.
É bom, no máximo que eu posso fazer e encaminhar esse caso pra um dos polícias, puxar na câmeras e ver quem roubou o doguinho do seu berço de ouro.

Essas situações estão ficando cada vez mais caóticas nessa cidade, roubando até cachorro? Quem diria, rio por dentro só de imaginar que há alguns meses atrás, estávamos atrás de uns assaltantes que saquearam um resort de luxo, fazendo com que todos que estavam no local de refém. Lembro que nesse dia, foi um dia com muita adrenalina, pois os assaltantes não queria se render mesmo sabendo que aquilo tudo não duraria. Contudo, a nossa equipe planejou a captura dos envolvidos, e deu tudo certo, ninguém foi ferido, os assaltantes foram presos e os pertencentes roubados foram todos devolvidos aos seus donos.

Resolvo anotar as ocorrências de hoje no meu caderno, onde sempre anoto e nomeio o caso do doguinho em:

"O caso do doguinho da madame"

Mistério Oculto (Pausado)Onde histórias criam vida. Descubra agora