Após uma feiticeira lançar uma maldição contra à família Park, devido sua ganância por dinheiro e poder, o filho mais novo da família sofreu uma maldição como consequência, que o impossibilita de amar e dar continuidade na geração dos Park. Há somen...
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Sem sombras de dúvidas eu não estava mais em Seongnam City. Ainda me recuperando do enjoo repentino, olhei ao redor da ilha em que Cha Eunwoo me trouxe. Parecia aquelas ilhas desertas de filmes, onde não há nada ao redor, somente mar, areia e árvores. Com o sol para cada pessoa queimando sobre a minha cabeça, olhei para Eunwoo que estava na beira do mar se limpando do estrago que eu fizera nele e posso ter jurado que ouvi ele resmungando alguns palavrões. Justo, eu também ficaria puta se alguém vomitasse em mim.
Retirei meu suéter e o amarrei na minha cintura. Caminhei até onde Eunwoo estava, onde o mesmo retirou sua camisa e deixou à mostra o corpo definido e não pude deixar de notar a tatuagem de um Quetzal que ele havia em suas costas. Tosi em seco, chamando a sua atenção e o bruxo me olhou no mesmo instante, me fuzilando com os olhos e alguns pingos de água salgada escorria pelo o seu rosto angelical.
- Devo te agradecer pelo o que fez comigo? - Por incrível que pareça, a sua voz saiu calma. Calma até demais para alguém que acabou de me fuzilar com os olhos.
- Foi algo que não pude controlar... E afinal, onde estamos?
Eunwoo se sentou na areia branca e fina, apoiou o cotovelo sobre o seu joelho e observou o infinito mar azul.
- Te garanto que estamos bem longe de Seongnam... Talvez a ilha de Jeju? Não sei bem direito.
- Isso é bem perceptível, querido. Você me tirou de casa e me trouxe para um lugar que você nem ao menos sabe onde estamos? Isso é uma tentativa de assassinato? - Resmunguei, e me sentei afundando na areia. - Melhor entrar na fila, já tem gente demais querendo me matar.
- Não quero matar você, e como já te disse milhares de vezes... - Eunwoo olhou para mim, com desdém. - se eu quisesse, já teria te matado. Mas é melhor não me irritar, posso mudar de ideia.
- Enfim, qual é o plano? O colar está aqui? - Me levantei e tirei o excesso de areia que havia ficado na minha calça. Droga, por que ele não me disse que iríamos para uma ilha? Estou me sentindo um frango assado nesse jeans.
- Seu pai tem uma casa nessa ilha, um esconderijo onde geralmente ele faz as reuniões. A casa dele está no meio dessa mata. - Eunwoo apontou em direção ao matagal, com altas árvores o que cobria metade da ilha. - O colar está no cofre, precisamos distrair alguns bruxos idiotas que ficam tomando conta, entrar e pegar. Conseguimos teletransportar de lá mesmo para a cabana do Yoongi novamente.
- Nossa, que plano de gênio! Por que não nos teletransportamos direto pra lá do que aqui?
- Porque não dá, Choi Somi. Lá tem proteção, e seríamos pegos muito fácil, e eu não estou afim de explicar. É melhor irmos, estamos sem tempo já.
Assenti com um resmungo para o bruxo que já estava impaciente. Eunwoo andou na frente, enquanto eu o seguia logo atrás. Meus pensamentos já não estavam mais naquela ilha, e sim na minha família e principalmente em Park Jimin que eu não tenho notícias há dias. Quando eu cheguei em Seongnam, não tinha planos de me apaixonar logo pelo idiota arrogante e com um coração frio, pensava que se Jung Hoseok me visse se apaixonaria e finalmente eu ficaria com o meu amor platonico. Mas o destino é engraçado, mudou completamente os meus planos e me apresentou um mundo em que eu pensava que existia somente em histórias e agora teoricamente, sou a única que posso quebrar a maldição do garoto que eu nunca imaginei me apaixonar.
