Life debt

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— Dean, eu só acho que deveria ir com calma — sugeriu Sam, já antecipando que seu irmão ignoraria o conselho. — Você acabou de sair do inferno — acrescentou, esperando que Dean pelo menos considerasse a ideia. A única resposta de Dean foi pisar ainda mais no acelerador.

Depois de alguns minutos de silêncio absoluto, Dean lançou um olhar para Sam.

— Nada melhor que uma caçada para voltar à ativa — disse ele, voltando os olhos para a estrada. Sam suspirou, frustrado com a teimosia do irmão. — Você disse que estava rastreando algo, só vamos dar uma olhada.

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— Pode repassar o caso? — perguntou Dean a Sam ao estacionar o carro em frente à casa onde o crime havia ocorrido.

— Três mulheres foram mortas, seus corações arrancados. A coisa sempre entra por uma janela e, depois de matar a mãe, leva as crianças — explicou Sam, saindo do carro —Todas são mães solos.

— Lobisomem que não gosta de mãe solo? — arriscou Dean. Sam inclinou a cabeça, relutante.

— Não é do perfil dos Lobisomen invadirem casas e sequestar crianças, e não acho eles se importam com mães solos. Mas vamos ter certeza disso — Sam disse, ajustando a gravata.

Eles seguiram até a casa, passando sob a fita da polícia, que indicava o limite que pessoas civis poderia ficar da cena do crime, e se dirigiram a um policial à frente da casa.

— FBI — Dean anunciou, mostrando as identidades falsas de agentes federais junto com Sam.

— O que o FBI quer aqui de novo? — perguntou o policial, deixando Dean e Sam confusos.

— De novo? — repetiu Sam.

— Sim, mais cedo uma agente esteve aqui — disse o policial, com raiva. — Agente arrogante.

— Acho que não fomos avisados — disse Sam, tentando achar uma forma menos suspeita de entrar na casa.

— Podemos dar uma olhada? — perguntou Dean diretamente, percebendo que sua solicitação podia ter soado suspeita. — Por favor — acrescentou, sorrindo para tentar convencer o policial.

— Fiquem à vontade — disse o policial ainda relutando, porém não queria arrumar briga, ainda mais com federais. Então permitiu a entrada. Os dois irmãos entraram na casa, passando por outros policiais e subindo as escadas para o segundo andar, o local onde aconteceu o caso.

Sam pegou seu aparelho de detecção de fantasmas, mas não encontrou nada.

— Sem sinal de fantasmas — disse Sam a Dean, que examinava as janelas da casa.

— Sem sinal de enxofre — respondeu Dean, indo para o quarto da mãe. — Mas há um grande sinal aqui — disse ao ver a janela quebrada.

— Não tem como um humano fazer isso — observou Sam, e Dean concordou.

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Dean estava deitado na cama do motel, assistindo TV, quando Sam entrou no quarto.

— Achou algo? — perguntou Dean, sem tirar os olhos da televisão.

— Sim — respondeu Sam, mostrando as folhas em suas mãos fazendo assim Dean desviar o olhar da TV, Sam joga os papéis de forma organizada perto do loiro que pega os papéis já relutante.

— Não dá para ver quase nada — reclamou Dean, folheando os papéis.

— A tinta da impressora estava acabando — explicou Sam. — A cópia melhor foi levada pela outra agente.

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⏰ Última atualização: Jul 07 ⏰

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Sobrenatural - Nova estradaOnde histórias criam vida. Descubra agora