Harry Potter - Três para trás

Capítulo 7: O Ultimato

O resto do fim de semana passou sem nenhum evento digno de nota. Na noite da visita a Greengrass, as duas garotas, mais uma vez, se juntaram a Harry na cama. E, novamente, ele não fez nenhum comentário ou movimento, além de deixá-las deslizar para cada lado dele. Elas fizeram a mesma coisa na noite seguinte.

Depois que todos se acomodaram na noite de domingo, ele perguntou: "Embora eu certamente não me importe, vocês sabiam que há dois quartos com banheiros privativos que não estão sendo usados ​​no momento?"

"Não seja bobo, Harry," riu Hermione. "Nós ainda usamos nossos próprios quartos e banheiros. Onde nos limparíamos e nos vestiríamos se não tivéssemos isso?"

Harry teve que morder a língua para não responder a essa. No entanto, Daphne claramente tinha chegado à mesma resposta por conta própria. "Ainda não, Harry; tudo bem?"

"Você sabe que não me importo", ele respondeu. "O que quer que seja confortável para você está bom para mim. Se quiser, podemos discutir cada passo... cada estágio... antes de darmos esse passo. O que você acha?"

Depois de já ter apagado as luzes, Harry não conseguiu ver as expressões nos rostos dos outros dois. Então, ele apenas esperou para ouvir o que eles diriam.

Hermione respondeu primeiro. "Isso faz muito sentido."

"Mmm," murmurou Daphne. "Sim. Eu... acho que gostaria disso."

Em poucos minutos, com os três pensando naquele plano, eles adormeceram.

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A manhã de segunda-feira começou quando os três companheiros de vínculo entraram no Salão Principal para tomar café da manhã e viram o Diretor mais uma vez sentado à mesa, embora parecendo bastante indisposto.

Os três olharam estranhamente para o idoso antes de se dirigirem à mesa da Grifinória para quebrar o jejum.

Quando chegaram, mas antes de se sentarem, foi para ver os dois Weasleys mais novos também sentados ali. Aquilo os deixou paralisados.

Furioso, Harry correu até a mesa principal.

De uma distância de cerca de dois pés da borda dianteira do estrado, ele gritou para o velho diretor enquanto apontava para a mesa da Grifinória. "O que diabos esses dois estão fazendo aqui? Por que eles não estão em uma cela de detenção do Ministério... ou, melhor ainda... em Azkaban?"

" Potter! " Snape rosnou alto. "Seu pequeno arrogante. Como ousa..."

Foi até onde ele chegou antes de Harry tirar a varinha do bolso e, com um alto berro de " Estupefaça! ", lançar um feitiço de nocaute direto no homem alto vestido de preto.

Snape teve que pular para o lado da cadeira, pois o encosto dela quase se quebrou com o impacto da maldição.

" Harry! " exclamou o diretor, bastante chocado.

"Desculpe, Professor!" Harry respondeu inteligentemente. "Eu estava sob a maldição Imperius ! Ou isso, ou parece ser uma compulsão de algum tipo que me faz tentar me defender de agressões verbais cada vez que alguém abusa de mim."

"Agora, Harry," gaguejou Dumbledore. "Eu não acho que isso seja possível."

Enquanto isso, o Professor Snape se recompôs e retomou seu assento, claramente querendo azarar Harry de volta, mas - após um sorriso de escárnio do Falso Moody, onde o homem ainda estava desempenhando seu papel como o verdadeiro Moody e parecia pronto para defender os três adolescentes - se conteve.

"Ah!" Harry exclamou alegremente para Dumbledore. "Então, você concorda que todas essas alegações de estar sob a maldição Imperius pelos supostos Comensais da Morte em 1981 não eram possíveis. Bem, visto que você sabe disso... e como você é o Bruxo Chefe do Wizengamot... tenho certeza de que em breve podemos esperar todos esses perjuros enfrentando a justiça e sendo enviados para Azkaban por seus crimes.