Segredos da Mansão Malfoy

Capítulo 36: A sala de exibição

Draco

Draco observou com satisfação o número de adesivos aumentar no Furniture Vault naquele dia. Levou várias horas para trabalhar em tudo com ambos lançando feitiços de detecção, e Draco não ficou terrivelmente surpreso por eles não terem encontrado nada. Eles ressurgiram para um almoço tardio no Beco Diagonal antes de retornarem a Gringotes para mais, onde Draco deixou Hermione em Tapetes e Tapeçarias por um tempo enquanto procurava o anel dela na Jewelry.

Ele puxou bandeja após bandeja de anéis, mas nunca encontrou. Por outro lado, ele não tinha certeza se a Mansão estava ciente dos métodos organizacionais dos Malfoys. O controle compartilhado do Cofre de Objetos ainda era um tanto desconcertante para ele.

Quando eles saíram de Gringotes, Hermione parecia morta de cansaço, e Draco insistiu que ela fosse dormir cedo. Eles retornaram no dia seguinte, onde passaram a manhã em Belas Artes. O Cofre de Belas Artes era bastante claustrofóbico e era composto por vários corredores longos com paredes altas cheias de pinturas. Ele se abria para uma galeria maior no final com estátuas de tamanho real, onde Draco finalmente descobriu a fonte que havia desaparecido dos jardins durante a transição.

Hermione, sem surpresa, foi um pouco assediada enquanto passava pelos retratos dos ancestrais mortos de Draco, mas Draco retaliou silenciando-os. Então ele puxou as joias novamente e a fez montá-lo na frente de vários retratos que incluíam sua tia-avó Cressida. Somente quando Draco lançou o feitiço silenciador, Draco descobriu que a pequena coroa que Hermione estava usando costumava ser dela. Ela não ficou satisfeita.

A coisa mais curiosa sobre o Fine Art Vault era a quantidade de arte trouxa que eles descobriram. Hermione andou por aquela seção com a boca aberta enquanto absorvia tudo.

"Draco, existem algumas verdadeiras obras-primas! Há Rembrandt, Caravaggio e até Vermeer. Puta merda, não me diga que você tem a verdadeira Garota com Brinco de Pérola? Imagino que a que os trouxas têm seja uma cópia, então? Isso é incrível... e, oh... "

Ela se virou para outra parede para encontrar pinturas que lembravam Draco do trabalho de Luna. Elas eram brilhantes, coloridas e um tanto abstratas, embora o assunto ainda fosse discernível. "Pós-impressionismo", ela respirou. "É um dos meus movimentos favoritos. Você tem Cézanne, Seurat e, claro, um pouco de Van Gogh e Picasso. Oh meu Deus e Matisse! Eu adoro Matisse..."

"Marque-os", disse Draco. "Assim que eu descobrir como trocar algumas das artes, podemos pendurá-los."

Ela mordeu o lábio e lançou um olhar tímido. "Você realmente acha isso? Eu gosto bastante de todas as criaturas mágicas, obviamente, mas há alguns lugares vazios..."

"Sim", ele disse. "Eles ficarão fantásticos com os unicórnios e com a mobília que você escolheu. Marque tudo o que você gosta e, quando os seis meses acabarem, eu vou mandar os elfos trazerem para pendurar."

Ela sorriu e começou a marcar seus quadros, e Draco sentou-se e observou contente. Ele simplesmente sabia que ela estava se acostumando com a ideia de se casar com ele.

Naquela tarde, começaram a incursão nas Artes Menores e Decoração, e o rosto de Hermione caiu quando ela olhou para a sala.

"Deus, isso vai demorar uma eternidade."

Era verdade. Eram quase mil anos de pesos de papel, bustos de mármore, suportes de livros, pequenas molduras de quadros e todas as bugigangas normais que podem ser encontradas em uma loja de antiguidades. Eles trabalharam a tarde toda e voltaram no dia seguinte para continuar, mesmo sendo fim de semana. Foi só quando estavam chegando ao fim que Hermione tropeçou em algo: uma velha caixa de música que se acendia quando ela lançava um feitiço de detecção nela.