CAPÍTULO 2 - A CHEGADA

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O caminho até a casa do meu avô não era fácil. A estrada era de terra, muito estreita e esburacada. Folhas e galhos batiam contra meu carro enquanto avançávamos.

Quando finalmente chegamos, notei que havia muita vegetação, parecia engolir a casa, já em mau estado. Esta era a segunda vez que eu vinha aqui e a primeira vez de Doug.

Estacionei o carro perto da casa, em uma área ainda não tomada pela vegetação. Descemos do carro e andamos vagarosamente até a casa. Parados na frente dela, a ficha caiu: vamos ter que viver nesse buraco com um homem que nos odeia.

 Parados na frente dela, a ficha caiu: vamos ter que viver nesse buraco com um homem que nos odeia

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Não nos abraçamos quando vi meu avô.

— Entrem — disse ele, segurando a porta com a mão.

Assim fizemos. Peguei apenas uma mala no carro e entramos. A casa tinha cheiro de poeira e musgo. Tudo nela era velho, diferente de Greenrills que, apesar de parada no tempo, ainda tinha seu charme. Aqui, o tempo estava corroendo o lugar e meu avô aos poucos.

Ele passou por mim e parou na minha frente. Antes que eu pudesse reagir, começou a falar.

— A assistente social ligou mais cedo falando de vocês dois. Preparei um quarto lá em cima — disse, apontando para o teto — Temos horários e regras aqui: café às nove, almoço ao meio-dia e jantar às dezoito. Se não seguir os horários, não come. Não tolero barulho à noite, então fiquem quietos. E, por fim, não mexam nas minhas coisas e não entrem na floresta.

 E, por fim, não mexam nas minhas coisas e não entrem na floresta

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Eu queria esmurrá-lo, gritar e chorar. Não conseguia entender tanta apatia. Ele sequer mencionou meu pai e agora nos tratava como... coisas. Tudo que fiz foi assentir sem olhar para ele.

O quarto era o cômodo mais sem vida da casa. Era nítido como meu avô preparou o local de má vontade. Havia duas camas antigas e uma cômoda. O tapete eram jornais velhos espalhados pelo chão. Eu não conseguia entender. Ele achava que éramos animais? Ou talvez o que estivesse debaixo dos jornais fosse ainda pior.

— Eu estou com medo, Maethe — disse Doug, olhando pela janela.

Senti como se meu coração fosse parar na boca. Me aproximei dele e o abracei.

— Também estou com medo, mas vamos passar por isso, Doug

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— Também estou com medo, mas vamos passar por isso, Doug. Eu tenho certeza.

Eu sinceramente não tinha certeza disso. Era tudo muito estranho. A casa era estranha, nosso avô era estranho, até o clima estava estranho. Eu só queria me deitar e chorar até não conseguir mais. Mas, por agora, só podia consolar meu irmão enquanto olhava a vista da floresta pela janela do quarto.

 Mas, por agora, só podia consolar meu irmão enquanto olhava a vista da floresta pela janela do quarto

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⏰ Última atualização: Jul 08 ⏰

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