Resumo: Após uma busca perigosa, Daryl confronta seu namorado B/n por sua imprudência.
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O grupo retornava a Alexandria ao cair da noite, carregando suprimentos escassos que haviam encontrado. A tensão estava no ar; o dia havia sido difícil e perigoso. Daryl Dixon estava à frente, com o olhar fixo e uma expressão dura no rosto. Ao seu lado, B/n caminhava em silêncio, sentindo o peso do que havia acontecido.
Eles entraram pelo portão, e o resto do grupo começou a se dispersar para descarregar os suprimentos. Daryl, no entanto, seguiu diretamente para uma área mais isolada, e B/n o seguiu, sabendo que uma conversa era inevitável.
— O que diabos você estava pensando? — Daryl finalmente explodiu, virando-se para B/n com olhos cheios de raiva e preocupação. — Podia ter morrido lá fora!
B/n cruzou os braços, tentando manter a calma. — Eu estava tentando ajudar, Daryl. Não podíamos deixar aquele armazém cheio de comida. As pessoas aqui precisam disso.
Daryl balançou a cabeça, sua frustração evidente. — Não estou dizendo que não precisamos da comida, B/n. Mas correr pra dentro daquele prédio sozinho, sem avisar ninguém? Foi estúpido e imprudente!
— E o que você queria que eu fizesse? Esperar e ver tudo ser levado por walkers? Não tínhamos tempo! — B/n retrucou, a voz elevando-se.
Daryl deu um passo mais perto, sua postura agressiva. — Sim, preferia que você esperasse. Porque prefiro você vivo e com fome do que morto!
A intensidade das palavras de Daryl pegou B/n de surpresa. A raiva nos olhos de Daryl não era apenas frustração; era medo. Medo de perder alguém que ele se importava profundamente.
— Daryl, eu... — B/n começou, mas as palavras pareciam insuficientes. Ele deu um passo à frente, tentando alcançar Daryl, mas o outro recuou, como se precisasse de espaço para processar tudo.
Daryl passou a mão pelo cabelo, tentando se acalmar. — Droga, B/n, você não entende? Cada vez que você se coloca em perigo assim, eu... eu não sei o que faria se algo acontecesse com você.
B/n finalmente conseguiu se aproximar, colocando uma mão gentilmente no ombro de Daryl. — Eu entendo, Daryl. Eu realmente entendo. Mas estamos todos tentando sobreviver. E eu não posso ficar parado enquanto há uma chance de ajudar.
Os olhos de Daryl suavizaram um pouco, mas a preocupação ainda estava lá. — Só... só seja mais cuidadoso, tá? Não posso perder você também.
B/n assentiu, apertando levemente o ombro de Daryl. — Eu prometo. Vamos ser mais cuidadosos. Juntos.
Daryl suspirou, a tensão diminuindo um pouco. Ele puxou B/n para um abraço apertado, sentindo o conforto da proximidade. — Juntos, então.
O crepúsculo caía sobre Alexandria, mas com a reconciliação, havia uma nova esperança de que, apesar dos desafios, eles poderiam enfrentar qualquer coisa juntos.
