viver

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No frio da noite escura,
Sob o manto das estrelas distantes,
Sinto a alma fria e pura,
Perdida em pensamentos errantes.

O vento sussurra segredos,
De um passado esquecido e só,
E o gelo invade meus medos,
Congelando o que um dia foi pó.

Na solidão das manhãs geladas,
A tristeza encontra abrigo,
E as lembranças desamparadas
Dançam no ar, sem destino.

Cada floco que toca o chão
É um suspiro de dor,
É a lágrima do coração
Que chora um amor.

E no fim deste inverno sem fim,
Onde o sol parece se esconder,
Fica a dúvida dentro de mim:
Será que um dia voltarei a viver?

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