Ela foi criada por seus pais q eram assassinos, assassinos sem graça, matavam pessoas só quando tinham tempo, e eles nunca tinha tempo. Ela achava os pais inúteis por matar no máximo 5 pessoas ao ano. Não podíamos falar nada, ela cresceu com aquela...
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A vida de tro desse lugar é horrível, mas eu passo a maior parte do tempo rindo. Deve ser por isso q eu não saio, devem achar q eu sou uma psicopata sozinha, as outras crianças, já saiam e outras voltavam em cerca de 3 a 5 semanas, e eu? Estou aq a 6 meses.
Sempre, toda a semana eles me levam para uma mulher, lá ela me faz perguntas sobre minha vida pessoal. Eu lá tenho uma vida pessoal agora? Eu nunca respondia,as decidi responder, algumas mentiras dessa vez me fingindo de santa.
Vamos ver se eu saio logo daq.
- olá mocinha! Como vc está em? - ela me olhou feliz já pronta para fazer outra pergunta sabendo q eu não iria responder.
- eu estaria bem se estivesse na minha casa com meus pais... - falei com uma voz mais doce, ou melhor, essa era minha verdadeira voz, eu fazia uma voz mais grave para dar medo mas só fazia os outros rirem ent q tal agora?
- ohhh vc viu o corpo deles mortos não é? - respondi com a cabeça - agora q vc está me respondendo, por que vc usou seu dom para fazer aql polícia se matar? -
Direta e reta.
- e-eu - gaguejei de propósito - m-meus pais sempre diziam q os policiais trouxeram a morte da minha avó, ent eu pensei q eles fariam mal a mim, tmb pq um deles me chamou de pirralha inútil, q era para eu me levantar logo só chão antes q ele me batesse - sei uma fungada logo após.
- está bem, daq 2 semanas vc completa 7 meses aq certo? Vc vai sair daq - finalmente vou sair de muquifo - mas irá morar cmg.-
- como? - me olhou um tanto desconfiada.
- se não fosse por eu insistir todos os dias em vc, vc apodreceria aq dentro, seja grata - bateu as mãos na mesa e se levantou seguindo até suma porta de ferro. Logo vieram me tirar lá de dentro. Fui levada novamente para dentro do meu "quarto" basicamente era uma sela.
- seja grata, demorou 6 meses para conseguir isso vaca - falei bem baixo após me deitar na minha cama.
O colchão era duro e não dava para dormir direito. Mas ou era isso ou nada.
Quando acordei haviam alguns guardas a porta do lado de fora da sela.
- ham? -me levantei com bastante sono da cama e caminhei até as grades - oq vcs estão fazendo aq? - perguntei com uma voz leve.
- finalmente acordou - abriram a porta para q eu saísse, ent me direcionei para fora - precisa assinar alguns papéis da adoção -
- adoção? Como assim? Acho q ainda estou dormindo - me olharam um tanto desconfiados por eu estar falando demais.
- Nataly, aql policial q fala com vc toda semana, vai te adotar - concordei com a cabeça.
Fui levada para a mesma sala q conversei com ela. Lá estava ela sentada na sua cadeira, mechendo em alguns papéis com óculos no rosto.
