06

11 2 0
                                    

"Recebemos ajuda do melhor pai do ano (so que não)"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Recebemos ajuda do melhor pai do ano (so que não)"

Após a cerimônia de escolha, o dia se passou rápido. Ethan, Alicia e eu passamos nossos dias conversando sobre como poderíamos encontrar a tal joia misteriosa se não sabemos como ela é, de quem ela é onde ela está.

Eu estava desconfiada, mas após questionar Ethan sobre isso, foi quando eu tive certeza: Ethan estava escondendo alguma coisa.
Ele havia me dito que nos escolheu pois sabe que pode contar conosco a qualquer momento, que somos confiáveis. Mas se somos tão confiáveis, porque ele nos esconderia algo?
Iria interroga-lo mais quando Alicia disse para eu dar um tempo a ele, que ele deveria ter muita coisa em sua cabeça por enquanto.

Então é isso que eu faço após o jantar, me despeço de Ethan com um abraço forte antes dele ir para o chalé e eu ficar na beira do lago, juntamente com Alicia.

— Nós iremos partir amanhã. — Alicia diz quebrando o silêncio onde éramos capazes de ouvir o som dos grilos, das folhas e da cachoeira que havia por aqui perto. Eu já sabia disso, Quíron havia informado isso a nós três ao mesmo tempo, mas acho que Ali só queria algo pra preencher o vazio do silêncio.

— É, eu sei. — Murmuro olhando para a água do lago e suspiro. — É estranho, vou sair do acampamento depois de ficar 5 anos presa aqui.

Diferentemente de Alicia, eu não passava somente o verão no acampamento e sim o ano inteiro. Isso significa que eu não havia saído daqui para nada desde os meus 7 anos de idade. Pra falar a verdade, eu mal me lembro como é Nova Iorque.
Apesar de não ser proibido sair do acampamento fora das férias de verão, era uma burocracia enorme até Quíron te dar a oportunidade de sair. Fora que eu não havia motivos para sair do acampamento, não havia nada que eu quisesse ver, ou quem.

— Você deveria estar sentindo isso como uma oportunidade, sabe? De sair, respirar. Ver o que mudou em Nova Iorque durante esses 5 anos. — Ali me motiva e eu sorrio.

— É, talvez não seja de todo mal.

Nossa conversa é atrapalhada quando escutamos barulhos vindos da direção onde era o rio da ilha. Eram como sibilos distantes e logo escutamos a voz de um homem irritado. Parecia muito a voz de Dionísio, mas definitivamente não era a dele.
Alicia me olha assustada e tira a sua adaga aonde estava presa em sua cintura.

Caminhamos lentamente até a direção da areia e quando as árvores saem de nossa visão, percebemos um homem moreno, aproximadamente na idade dos 30 e barba rala na areia em frente ao lago.

— Ai meu deus, vamos chamar o Sr. D. — Ali murmura baixo e com temor e quando ela se vira eu seguro seu pulso.

— Não, espera um pouco. — Murmuro incerta caminhando em direção ao homem enquanto Alicia me olha por trás em pânico, mas me segue mesmo assim.

𝗡𝗢𝗕𝗢𝗗𝗬'𝗦 𝗗𝗔𝗨𝗚𝗛𝗧𝗘𝗥 - Percy Jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora