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"Recebo a visita de uma mulher nos meus sonhos"

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"Recebo a visita de uma mulher nos meus sonhos"

Me vejo em um campo de flores, repleto de rosas vermelhas, dálias negras, papoulas de diversas cores, lírios e narcisos.

O estranho era a energia desse jardim. Que apesar de muito bonito, era muito amedrontador. Era como se uma névoa escura voasse em torno dele, não sei se era realmente uma névoa, minha visão estava turva e era difícil distiguir as coisas.

Vejo uma papoula dourada em meio a várias vermelhas. Ela era estranha... não, diferente. Estranhamente era a única flor dourada do jardim.
Vou no encontro a ela e seguro suas pétalas cor de ouro, a analisando com cuidado.

— Ela é bonita, não é? — Escuto uma voz atrás de mim me fazendo pular de susto, soltando a flor, quase a arrancando do lugar.

Era uma mulher. Uma mulher linda com a voz em um sopro angelical. Sinceramente, a mulher mais bonita que eu já havia visto.
Seus cabelos eram pretos como carvão e possuía olhos azuis eletrizantes. Eu quase me via hipnotizada por eles. Apesar da aparência bonita, ela vestia um vestido preto com um batom vinho, e sua presença era pesada.

— Desculpe. — Murmuro rapidamente. — O jardim é seu?

— É. — Ela diz com um sorriso doce. — Você gostou?

Ela pergunta e eu concordo depressa. Aquele era meu jardim dos sonhos... claro, sem a névoa escura.

— Desculpa perguntar, mas... quem é você? — Murmuro confusa olhando a mulher que para mim, era estranhamente familiar apesar de ter certeza de nunca tê-la visto em toda minha vida.

— Eu sou uma amiga. — Ela diz simpática e eu arqueio a sobrancelha olhando ao redor.

— Você é uma deusa? — Pergunto olhando em minha volta. Isso não fazia sentido, não fazia sentido eu estar aqui. — Isso é real? — Digo olhando em volta e a mulher suspira.

— Sim e não. — Ela murmura. — Na verdade, depende do ponto de vista. Para mim isso é muito real, mas para você talvez não.

Ela diz e eu franzo o senho. Meu Deus, isso estava parecendo uns papos que Alicia de vez em quando aparece.

— Olha, tudo que importa é que eu vim te aconselhar. — Ela murmura ela diz em um tom paciente mas ainda sim apressado, chegando mais perto de mim e segurando minhas mãos nas suas. — Não confie em tudo que vê ou em todos que aparecem, mesmo que no fundo, você sinta que a pessoa esteja com boas intenções.

— O que você quer dizer? — Murmuro. — Em quem eu não devo confiar?

— Você não vai gostar do que eu vou dizer mas... tome cuidado com os seus amigos, sei que os ama mas todo cuidado é pouco. Não estou dizendo que são mal intencionados mas desconfie de suas motivações, principalmente se elas forem baseadas em promessas vagas.

𝗡𝗢𝗕𝗢𝗗𝗬'𝗦 𝗗𝗔𝗨𝗚𝗛𝗧𝗘𝗥 - Percy Jackson Onde histórias criam vida. Descubra agora