𝖫𝖨𝖭𝖧𝖠 𝖣𝖤 𝖲𝖠𝖭𝖦𝖴𝖤 ᵗʰᵉ ᵒʳᶦᵍᶦⁿᵃˡˢ 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏
𝙇𝙊𝙍𝙀𝙇𝘼𝙔 𝙇𝙐𝙓 𝙏𝙃𝙊𝙈𝙋𝙎𝙊𝙉 Era uma mulher com marcas, daquelas que não podiam ser apagadas com o tempo e nem recomeços. Apenas a presença de suas filhas amenizava suas dores...
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LORELAY ACORDOU DE MAIS UM DE seus pesadelos. Apesar de parecerem muito reais, ela já tinha chegado a achar que eram lembranças antigas tentando voltar, ou pensou ser algo relacionado a uma vida passada, já que também acreditava naquele tipo de coisa. Mas parou de pensar nisso quando decidiu focar na sua faculdade, assim que descobriu que suas notas haviam ficado um ponto mais baixas. Não que isso significasse muito, mas, era motivo de estresse para uma garota perfeccionista que nem ela. Pois faltava poucos dias para finalmente se formar como uma médica veterinária.
Ela sempre gostou de animais, e sempre sentiu uma conexão especial com eles. Talvez fosse porquê Lorelay havia sido criada sobe os conselhos e educação de uma Dríade. Sim, ela sabia sobre a verdadeira identidade de sua madrinha, que era como uma mãe pra ela. Já que ela não tinha tido tempo de conhecer a sua e nem sequer se recordava dela. Mas, se ela pudesse ter a certeza de algo, ela diria que se sentia familiarizada com a mulher dos seus sonhos. Já que ela aparecia constantemente para si em sua mente. Como se estivessem ligadas por uma corrente infinitamente longa. E vozes em sua cabeça ecoavam para ela, dizendo que ela não deveria parar de procurar nunca.
Mas ela não dava a mínima atenção para os instintos internos, já que por muitas das vezes, segui-lós era como andar em uma corda bamba. Ela nunca sabia se conseguiria se manter de pé por muito, ainda mais quando estava focada em ter uma vida normal e em guardar os segredos da sua madrinha adotiva. Lorelay sabia muito pouco sobre o mundo sobrenatural e nunca pensou fazer parte dele, mas aquele aparente dia feliz, cobraria dela toda a verdade a qual ela carregou durante sua vida.
Ela levantou da cama com uma energia vital que chegava a irradiar todo o quarto, refletindo até mesmo no sol que adentrava com os seus raios pela janela de seu quarto. Se espreguiçou com um pesar sonolento de ter de sair de sua cama. Pegou uma toalha branca que estava pendurada na cabeceira e foi direto para o banheiro da casa, pois sabia que uma madrinha alegre lhe esperava no andar de baixo da casa com um café da manhã incrível na ilha da cozinha.