𝐓𝐨𝐝𝐚𝐬 𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐨𝐫𝐚çã𝐨 𝐯𝐢𝐛𝐫𝐚

capítulo 1

  As vezes tudo que precisamos é de ar para respirarmos, mas as vezes nos afogamos até mesmo sem água. Isso é uma reflexão que podemos levar para qualquer área da vida.

  Mas que falta de educação a minha, nem me apresentei. Me chamo Lily, sou essa garota:

  Sou linda né?
  Nem sempre fui desse jeito.      
  Tenho 20 anos, diversos traumas na bagagem e uma mudada completa no estilo. Aos 18 anos troquei meu nome para meu apelido (me chamava Lilyan) pois esse nome me trazia muitas lembranças que eu não gostaria de ter. As vezes são as nossas lembranças que nos matam afogados. Sou de Washington D.C. desde que nasci, estudo em uma das melhores universidades (sou muito foda) faço direito, nas horas vagas trabalho como garçonete (mesmo odiado interação social). Tenho uma irmã, que amo muito, mesmo não dizendo para ela.
Essa é Aly:

Ela é 6 anos mais velha que eu e advinhem, vou se tia de uma menininha (por enquanto, talvez um dia ela mude). Aly sempre foi minha melhor amiga, nossa relação sempre foi boa, ela me aceita como eu sou e eu não mudaria isso por nada. Mesmo cada uma seguindo seu caminho nos vemos toda semana e o tempo pode ter passado, mas continuamos do mesmo jeito. Seguimos caminhos muito diferentes desde pequenas, Aly sempre foi mais vaidosa, trabalha com finanças, não para em casa, já eu sou o oposto, não sou tão vaidosa (só com meu cabelo), sou mais da arte, sou caseira, mas uma coisa que temos em comum é viver mudando o cabelo.
Meu próximo objetivo é encontar um amor, não penso em uma coisa Disney de amor verdadeiro, mas sim um namoro. Já conversei com várias garotas, curti fotos, segui e puxei assunto mas NADA. (Sim, sou lésbica). Mas estou com fé que esse ano vai ser diferente, quando começar o primeiro semestre minha vida vai mudar, acredito nos sinais que recebi (sim, sou a louca do universo, tarot, pedras).
Tenho duas amigas que apoiam minhas loucuras Emy e Dai:

Essa é Emy, tem 20 anos, faz biologia marinha ( a menina é foda), tem um namorado, é a que sempre me dá choque de realidade e me arranja os contatos loucos.

Essa é Dai, tem 20 anos, faz psicologia (nossa terapeuta particular), tá encalhada igual eu, quando da bosta e ela avisou faz questão de jogar na nossa cara.

São as garotas mais leais que eu poderia escolher como amigas, mesmo sendo pouco diferentes, nossa loucura combina. Se quiser esquecer os problemas, é só sair com elas. Minhas irmãs de outra mãe. Não as trocaria por outras amigas de jeito maneira, amo elas assim. Elas me encorajam, pois dependendo de mim, nada sai do lugar (sou um pouco tímida e preguiçosa, procrastino até não dar mais).

*Capítulo curto apenas para apresentação das personagens, mas tem muito para vir na vida de Lily, aguardem!*