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SÃO PAULO - ainda na segunda, 13 de março

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SÃO PAULO - ainda na segunda, 13 de março

ESTAVA CONVERSANDO com Everaldo, quando sinto uma mão em minha cintura, levando um leve susto.

— vamo' Torres? — Richard passa seu braço em torno do meu pescoço. O nome já estava de banho tomado, já com um perfume que grudava na alma.

— vamo' Montoya. — sorrio gentilmente.

— é basicamente isso, vou te mandar por e-mail pra você ter certinho. — o Homem em nossa frente continua nossa conversa e se despede. — vou indo lá, tchau gente!

Murmuramos um "tchau" juntos e Richard me vira pra ele.

— já sabe onde vamos?

— não faço ideia. — solta um riso. — pensei em ir lá pra casa mesmo fazer alguma coisa pra gente comer e fofocar, faço um café pra você. — sugere.

— pode ser. — dou de ombros sorrindo e então caminhamos até o estacionamento.

— você tá diferente, tá mais calma... — Richard comenta me olhando e sorrindo de canto.

— há, espera eu pega intimidade com você de novo filhão. — murmuro o olhando debochada.

Ainda não estava nem perto de voltar a ser 100% eu mesma com Richard, ainda estava tímida e vendo se ele ainda era o mesmo, pra manter nossa relação a mesma de antigamente. Com pirraças, deboche, e brincadeiras.

Após entrarmos no carro, Richard liga a rádio e então eu peço pra conectar no meu bluetooth, logo colocando "carro de malandro" da tribo da periferia. Uma música praticamente nossa, que vivíamos escutando quando Richard tirou a carteira e comprou seu primeiro carro.

— caralho, essa é véia' em — ele ri em minha direção já balançando a cabeça no ritmo da música.

gritamos pros quatro cantos do carro a música inteira, até que acaba e um clima gostoso surge. Eu sentia falta dele. No primeiro ano que passei longe dele, foi bem difícil pra mim não ter mais nenhum mísero contato com ele.

— por que se afastou? — pergunto enquanto ele já entra com o carro na entrada do condômino.

— Natália. Ela quis que eu afastasse de todos, principalmente de você. Por algum motivo doido dela ela não gostava de você... — ele murmura estacionando.

— entendi... — prefiro não opinar no assunto, pois já percebi o quão apaixonado por ela ele ainda é.

Enquanto me ajeito pegando minha bolsa no banco de trás, Richard sai do carro, dá a volta e abre minha porta.

— adoro escravos. — sorrio debochada e logo ele me manda seu dedo do meio. Estávamos voltando aos antigos hábitos...

Quando estávamos no elevador, recebo mensagens de Matheus.

ENDLESS GAME •Richard Rios•Onde histórias criam vida. Descubra agora