INOCÊNCIA

Capítulo 13

MAXIMILIANO:

— Se você passar a não gostar dela depois do casamento?_ escuto Guilherme falando.

Nem eu sei oque fazer, se isso acontecer...

— Eu não sei, eu só...vou tentar._ respiro fundo._ além do más, a Sophia é uma boa moça, quando nos casarmos, e se por acaso nos separarmos, ela terá a metade dos meus bens. Não vai passar dificuldade.

— Isso não tem nada a ver com oque eu quero dizer Maximiliano. Você conhece ela há um mês, não sabe quem é ela de verdade, e já vai casar?!_ Guilherme fala.

— Ei! Quem disse que eu vou me casar com ela?! São os meus planos, mas e se ela não aceitar, hum?_ falo cogitando essa ideia.

— Pelo oque você disse, ela está completamente apaixonada por você...

— É mas... olha, eu não sei. Só vou deixar rolar e... Sei lá._ respiro fundo frustrado.

Guilherme não quer o meu mau, eu sei que não. Ele só quer me poupar de algo ruim...

Eu pedi a Sophia em namoro, e eu não me arrependo, mas eu falei a Guilherme, e ele me falou um coisa que eu não consigo esquecer. Eu não quero fazer a Sophia sofrer, e nem quero me arrepender e acabar sofrendo também.

Mas eu não tenho escolha e nem tempo. Daqui a no máximo quatro semanas terei de estar me casando, e a Sophia é a melhor escolha para isso.

Ela é uma menina calma, simpática, e eu tenho certeza que ela não tem interesse nenhum em meu dinheiro ou em meus bens.

Ela é linda, uma das mulheres mais linda que já vi em minha vida. Ela é perfeita para mim...

Ela está muito apaixonada por mim, me sinto até culpado quando penso que estou a usando para conseguir a tão esperada herança.

Nunca me importei com dinheiro, não sou interesseiro. O único motivo de eu estar fazendo isso é o meu tio.

Se ele ficar com essa fortuna nossa empresa irá por água abaixo.

— Bom... não irei lhe julgar de qualquer forma._ Guilherme põe os pés encima do centro da sala da varanda._ eu faria o mesmo com aquela amiga gata dela.

Cerro meus olhos para ele.

— Você não aguenta ver um rabo de saia né seu idiota._ falo e ele faz cara de ofendido.

— Para com isso, eu nem peguei ninguém do tempo que vim para cá.

— Aham sei, sei.

Guilherme solta uma gargalhada, enquanto eu dou um tapa na perna dele para ele tirá-la de cima do centro.

— Ai! Idiota._ ele mostra o dedo do meio.

....

Reviso o último documento dos que meu pai mandou, e os guardo em uma gaveta.

— Papai mandou lhe avisar que a festa no sábado será as 18 horas._ escuto Miguel falando enquanto entra no escritório da empresa de meu pai, e se senta em uma poltrona.

— Estarei lá._ falo enquanto grampeio os papéis.

— Oque está achando daqui, é bom de morar?_ fico desconfiado por sua curiosidade.

— É... Até que eu gostei.

— Pretende ficar muito tempo?_ ele pergunta tentando não demostrar sua curiosidade.

— Eu não pretendo sair daqui, nunca mais._ ele olha rapidamente para mim e arqueia a sobrancelha.

— Ah sim, entendi...