Capítulo II

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Em mares distantes, onde os trovões ressoavam como tambores de guerra, um pirata impiedoso traçava seus planos de conquista. Seu nome era Joran, um homem de coração de aço e ambições que não conheciam limites. Seus olhos eram frios como o oceano ao anoitecer, e sua tripulação o seguia com uma lealdade forjada no fogo da batalha.

Joran ouvira histórias sobre a ilha de Elfyndor, um paraíso intocado e repleto de riquezas que fariam qualquer pirata sonhar. Ele desejava mais do que ouro; almejava o poder que emanava daquele lugar mágico. Assim, com seu navio cortando as ondas como uma fera faminta, ele partiu em direção à terra que para ele era de seu ninguém, decidido a reclamar aquilo que julgava ser seu por direito.

Joran era a combinação perfeita de ganância, crueldade e beleza. Sua pele era da cor da pedra ágata marrom, sua estatura era alta, seu corpo era um magro forte e muito bem definido, seu cavanhaque e seus cabelos médios e ondulados eram negros, ainda mais escuros que seus olhos cor de jaspe marrom. O lado direito de seu rosto possuia uma grande cicatriz que ia do início da maxilar até acima de sua sobrancelha, resultado de sua impetulancia quanto a seu pai.

Todo homem na terra ou no mar já ouvira falar no nome de Joran seja para bom ou comumente mal. O pirata era conhecido por ser impetuoso e decidido, quando ele queria algo não havia oque ou quem importasse senão seu objetivo final.

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