A novata não beijava bem?

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Ludmilla Oliveira Da Silva

Junto de Nete, terminava dos últimos
preparativos para a festa. A mulher de um
pouco mais idade que minha mãe, foi contrata assim que a mesma foi embora desta casa com o objetivo de cuidar de Nana. O tempo passou e Nete- como gosto de chama-la, se tornou minha figura materna, seus cuidados comigo e minha vó fizeram com que eu me apegasse a
ela.

No verão, lhe dei férias para descansar
com sua própria família e isso resultou em
mensagens, ligações diárias da mais velha
perguntando se estava tudo bem. Hoje era o
primeiro dia dela de volta, já que voltei aos
estudos e não poderia dar total atenção a
minha vó. Nete sempre apoia minhas
ideias, sente orgulho de mim e me trata como uma filha, é minha mãe de coração.

Nete perguntou quando terminávamos de
colocar salgadinhos em ma mesa ao lado
de fora, o freezer com bebidas também
ficava por ali e havia uma pequena peça com banheiro para que ninguém precisasse entrar em minha casa. Odiava o fato de só pensar em alguém incomodando minha avó.

- Bom, eu acho que a escola toda.

Encolhi os ombros, Nete riu negando.

- Seus amigos vem?

- Sim, os namorados também. - revirei os
olhos. - Aliás, se qualquer um perguntar...
Eu e Nana estivemos viajando no verão, tudo bem?

- Mas vocês não estavam.

Franziu a testa.

-Ignorei eles o verão todo e precisava de
uma desculpa.

- Ta bom, Lud. Agora suba e vá se arrumar,
eu fico até você estar pronta.

Agradeci, sorrindo e lhe beijando a bochecha.

Corri para meu quarto, em busca de meus
trajes que estavam até mesmo separados. Não demorei muito, o horário de todos chegarem estava muito perto. Coloquei uma bela maquiagem em meu rosto, a parte de cima de meu biquíni era vermelho enquanto usava um short jeans azul, eu não iria entrar na piscina mesmo.

Quando desci, Nete avisou que meus amigos
já haviam chegado e que Nana estava em
seu quarto. Nos despedimos, a mesma pediu
para que eu me cuidasse e ligasse se houvesse qualquer coisa, concordei partindo para fora da casa. Foram minutos torturantes em meio aos casais enquanto não chegava ninguém, mas Lennon - que também faz parte do nosso grupo, mas voltou de sua viagem só hoje a tarde, me salvou da melosidade.

Em meio a conversas aleatórias e alguns
goles em minha bebida, o local foi enchendo
de pessoas. Em pouco tempo uma falação
junto da musica alta começou a me irritar.
Isso não era muito comum, adoro festas, mas o verdadeiro motivo da irritação era que Brunna a garota que eu queria hoje, não havia chegado. Depois de virar meu copo, cansei de espera-la e corri meu olhar pela festa, parando em uma morena que também me olhava. Luísa, uma virgem que poderia saciar meu desejo hoje. Sei que a mesma sempre esperou por uma oportunidade comigo, nossas trocas de olhares só cinfirmam isso.

- Ludmilla

Uma morena muito conhecida parou em
minha frente assim que iria dar passos para
falar com Luísa. Daniela parecia bem alterada, revirei meus olhos e cruzei os braços esperando a mesma falar.

- Não tenho certeza se quero te deixar em
paz. - começou. - Sabe, eu passei as férias
pensando em nós e no que poderíamos ser...

- Dani, não existe nós! - esbravejei. – Nunca
existiu e nem vai existir. Todos sabem como
sou e você sabia quando me levou para sua
casa.

- Mas pensei que...

- Não deveria ter pensado nada. - a cortei.
-E estou agradecida que me livrou de seus
dramas diáios ao pedir para sair do grêmio
estudantil.

Be My Forever - Brumilla / Adaptação - 01 Onde histórias criam vida. Descubra agora