A Ludmilla é difícil de lidar

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Narradora

Segunda-feira amanhecia em Riverdale, de
um lado Brunna brigava com o despertador
enquanto Ludmilla já estava de pé e fazia
seu próprio café da manhã por Nete não
ter chegado ainda. Sabia que Nana Vilma
descansava em seu quarto, nunca foi de
acordar muito cedo.

Já Brunna desceu as escadas de sua casa encontrando Jorge Gonçalves e Cecília Gonçalves em uma conversa animada.

Revirou os olhos, largando sua mochila em um lugar qualquer e sentou-se a mesa desejando um "bom dia".

- Tome café rápido.

O mais velho falou chamando sua atenção.

-O diretor quer que chegue mais cedo para
conversarem.

Brunna bufou, negando. Tomar dura logo
pela manhã seria com certeza um pesadelo
virando realidade. Ludmilla por outro lado já sabia que teria que chegar mais cedo, Nete Ihe avisou no dia em que o diretor lhe ligou.

Ainda sentia raiva de Brunna por causar aquele vexame e principalmente por invadir sua casa, conquistando as duas pessoas mais importantes para ela em pouco tempo. Passou os cinco dias - que juntando como final de semana eram os totais de suspensão, pensando se aquela morena de cabelos rosas estava mesmo sendo bem intencionada.

Nete falava tão bem dela que sentir um pouco de ciúmes era inevitável, a mulher fora a única a lhe dar a atenção e carinho.
Enquanto Gonçalves passou os cinco dias
perguntando tudo sobre Ludmilla a Marcos,
mas é claro que o amigo não deu todas as
respostas que sabia, não queria facilitar a
vida de Brunna e muito menos perder sua moto, mesmo sabendo que era quase impossível a mais baixa vencer.

O que Marcos não sabia era que quanto mais falava que a Gonçalves não iria conseguir, mais sangue nos olhos tinha e
mais vontade de concretizar todos seus planos desejava. Seus pais também Ihe ajudaram, sentiam-se animados pela filha finalmente ter um objetivo bom: Conquistar o coração de uma garota. Claro que eles não sabiam nada sobre a apostae com certeza a mais nova não iria contar.

Chegaram praticamente juntas a escola,
o Ford Thunderbird 1995 de Ludmilla e a
Harley Davidson FXST de 1990 de Brunna eram os únicos veículos que se encontravam estacionados no local. A mais baixa, sentia-se orgulhosa de si mesma por mais uma vez conseguir arrumar sua tão amada moto.

Encontraram-se na recepção aguardando
para adentrar a sala do diretor, Ludmilla foi a primeira a chegar e se encontrava sentada no pequeno sofá mexendo em suas redes sociais.

- Bom dia, Oliveira.

Brunna desejou usando seu tom provocativo enquanto se aproximava de Ludmilla, a mesma nem se deu o trabalho de levantar o olhar enquanto a morena fazia questão de jogar o corpo ao lado da mais alta. Seus olhos rolaram trincando a mandíbula para não se irritar logo pela manhã, aparentemente parecia impossível.

- O que será que ele quer com nós ainda?

Voltou a falar, tentando iniciar um assunto.

- Me deixar em paz significa não falar
comigo, me olhar ou sentar ao meu lado.

Ludmilla falou com os olhos vidrados em seu celular, Brunna negou se mordendo para não mandar aquela morena longe. Se não fosse por sua moto. Jogou o corpo para trás, cruzando seus braços e apoiando a cabeça no sofá enquanto encarava o teto.

-O que fez nesses cinco dias?

Brunna era insistente quando queria e Ludmilla  acabará de perceber isso, suspirando enquanto guardava seu celular na bolsa. Fez menção de levantar seu corpo, mas antes que o fizesse Brunna tocou seu braço a puxando de volta para o sofá.

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⏰ Última atualização: Aug 25 ⏰

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Be My Forever - Brumilla / Adaptação - 01 Onde histórias criam vida. Descubra agora