You're not my type of man.

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04/07/24

Eu lhe observava dormir, sua respiração calma e súbita. Parecia não se preocupar com o mundo há fora...

   Em questão de minutos Marco morreu, o fracote filho da puta não aguentou 20 minutos de tortura, seus gritos foram tão altos que dava para ouvir até mesmo do outro lado da cidade. Seus gritos acordaram Maviee inúmeras vezes, tiveram que dopar ela pelo menos quatro vezes, cada uma das vezes lhe doparam com 25ml de dopante.

Em breve terei que deixar ela em casa, ter que dizer adeus a sua pele, seu corpo e rosto e doloroso para mim, não saber quando poderei tocá-la novamente me preocupava.
 

        Seu corpo estava nitidamente dolorido, ela não costuma dormir nessa posição por muito tempo, ela dormiria de bruço, seu cabelo no rosto estava lhe deixando completamente desnorteada, suas mãos estavam insatisfeitas com aquilo. Desde seus nove anos sei de tudo que lhe incomoda e até mesmo o que ama, cor favorita, roupa preferida, lugar e tempo preferidos, sua posição unilateral de dormir, a cor preferida de seu esmalte e batom, sua numeração de anel, tamanho para calçados e roupas, seu lugar preferido, sei até mesmo seu CPF.

            Meu relógio dispersa minha atenção 15:30.... Horário de levar Maviee para seu apartamento, espero francamente que Aryan não esteja em casa, ele consegue ser bem inconveniente quando não vai para a faculdade. Hoje eles entrariam mais tarde na faculdade, pela pequena explosão que houve na sala pediátrica do lugar, o horário deles seriam das 14:30 até às 17:30.

Desligo a pequeno alarme e arregaço as mangas da minha blusa social, imediatamente as mangas caem, entretanto quando eu contrair o músculo não caíram mais. Me levanto e vou até o corpo da pequena mulher que chamou de minha.

Ponho minhas mãos em seu corpo, atravessando até o outro lado e lhe trazendo até mim, seu minúsculo corpo, comparado ao meu. Seus olhos castanhos claros são abertos e sua pupila se dilata ao meu ver, o dopante não permitia a visão correta, entretanto, não me preocupei se ela viu minha face. Seu braço que se mantinha estilhaçado se agarra no meu peitoral coberto, sua mão agarra minha camisa como se pedisse para não larga-lá.

Seus olhos cansados, apenas um se mantinha na tonalidade escura, apenas aquele olho me incomodava ao olhar para a mesma, 15:35..... Meu alarme faz questão de avisar novamente do horário. No exato momento a porta do quarto e aberta.

     Me movimento até a porta, me retiro do local e caminho até o enorne corredor da minha mansão.

Eu não poderei mantê-la aqui até seus vinte anos... Por enquanto, posso apenas cuidar de longe e lhe observar.

Cristopher...... eu olho para seu pequeno corpo enquanto caminho até à escadaria.

“ Ela acha que está sendo salva? ” — me questionei mentalmente.

— O que houve, boneca? — pergunto com a voz rouca e grave.

Eu estou com dor..... — sussurra receosa.

— O causador não irá mais te machucar. — eu falo sério e sua cabeça se apoia no meu peitoral.

O dopante está tendo seu efeito cortado, terei que me apressar. Desço as escadas lentamente, a casa estava com visita pelo visto! Wanessa estava na sala com: Mayla, Hugo e Kiliam.

Wanessa conversa com algumas mulheres na sala, assim me viu tentou me arrastar para seu “ grupinho”

— Esse é meu filho, Cristopher. — ela tenta me parar mas passo reto.

Meu querido stalker 📚Onde histórias criam vida. Descubra agora