Capítulo 67: 4.13 Armadilha de mel

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A Embaixada Russa fica na Coreia.

A visita de boa vontade do presidente e a apresentação do Royal Ballet na Coreia estão chegando em um mês. Claro, o trabalho da embaixada também está em estado de emergência. A equipe passou um dia ocupado atendendo telefonemas que tocavam assim que chegavam ao trabalho, recebendo e classificando faxes recebidos um por um, enviando despachos para organizações relevantes e respondendo a várias perguntas recebidas por e-mail.

Após o término do evento oficial, a embaixada planejou realizar um evento 'Noite Russa' para intercâmbio cultural entre a Coreia e a Rússia. É por isso que cada departamento parece estar em chamas. Além disso, os pedidos de visto para estudantes se preparando para estudar no exterior ou treinar também estão tão longos que não têm tempo para respirar.

Documentos não aprovados continuaram a se acumular na mesa do embaixador. O assistente Pavel Menshikov suspirou profundamente enquanto colocava outra pilha de papéis sobre ela. Não houve um dia sem um suspiro desde que o novo embaixador foi nomeado.

Era triste servir um jovem embaixador. mas ele também não queria ser julgado como um assistente incompetente. Seus olhos escureceram quando ele ouviu que Zhenya foi nomeado o próximo embaixador. porque ele era tão famoso quanto o presidente em sua Rússia natal. Não importa quantas vezes ele esperava que fosse apenas um boato infundado.

Mas no terceiro mês do anúncio ainda não havia nada do caos temido. De certa forma, foi um resultado muito natural porque o embaixador só aparecia quando tinha vontade e geralmente não saía de casa. Não há encrenqueiros, então não pode haver problemas.

Na hora em que ele estava pensando se deveria ou não assumir o trabalho atrasado em nome de Zhenya hoje, houve uma batida na porta, e logo a porta se abriu. O Secretário do Departamento de Cultura e o Secretário do Politburo entraram um após o outro. Eles abriram a boca como se estivessem cansados ​​demais para perguntar sobre a cena familiar que acontecia na frente deles.

"Para onde foi o Embaixador mesmo?"

"Gostaria que alguém me dissesse."

"Tsk tsk, tem documentos demais."

"Deve ficar pronto em um ou dois dias."

Todos os três suspiraram em uníssono e balançaram a cabeça.

"Eu me pergunto se o Kremlin sabe para onde ele foi depois de esquecer o celular em um dia como esse."

"Como eles não sabiam? Eles apenas fingiram não saber. Não, isso era esperado desde o começo."

"Ouvi dizer que essa nomeação foi solicitada pessoalmente pelo embaixador. Por que Coreia?"

"Quem sabe. Até a mãe biológica que deu à luz a ele pode não saber."

Outro suspiro veio dos três. Contando o restante do mandato, o futuro parece ainda mais sombrio. Eles nem querem mais trabalhar.

O assistente ainda tentou explicar a situação atual da forma mais otimista possível.

"É bom vê-lo de bom humor de vez em quando. Você ouviu falar da Rússia? Dizem que apenas um pouquinho de raiva pode transformar tudo ao redor dele em uma bagunça. Talvez seja melhor deixá-lo fazer o que quiser e apenas ficar parado observando."

Os dois escribas assentiram em concordância parcial. Eles estavam reclamando do atraso no trabalho, mas, na realidade, também estavam felizes por não terem que encontrar Zhenya. Isso por causa dos rumores relacionados a ele. Há até rumores de que há uma única unidade de um homem do FSB. Todos estão compreensivelmente relutantes em se tornar parte de sua unidade. É melhor não causar problemas com seu superior, cujas emoções flutuam muito erraticamente.

O trabalho de embaixador nunca é ocioso. Como diplomata de alto nível, Zhenya representa a própria Rússia, então ele tem muitas tarefas de relações exteriores para lidar, e assuntos pessoais também são muito importantes.

No entanto, a ridícula reorganização de pessoal do Kremlin deve ser atribuída ao relacionamento. Não consigo tirá-lo e, depois de esfregá-lo muitas vezes, é difícil mantê-lo, então é melhor apenas mandá-lo para longe. Se o próprio Zhenya quiser ir, não há razão para hesitar.

A equipe da embaixada foi drasticamente transformada em diplomatas competentes, e há uma razão para isso. Aparentemente, eles previram as ausências frequentes e a negligência do cônsul-geral desde o momento em que ele foi nomeado. Mesmo que percebam agora, nada mudará.

"Pensando bem, qual é a identidade do coreano pertencente à nossa embaixada?"

"Eu sei, certo? Eu também chequei isso há um tempo e fiquei um pouco confuso. Eles disseram para entrar em contato com o embaixador se quiséssemos encontrar aquele funcionário coreano."

Os dois secretários se revezaram fazendo perguntas. Na verdade, não só eles, mas todos os funcionários da embaixada estavam curiosos sobre isso, porque ninguém nunca tinha visto um coreano escrever orgulhosamente seu nome na lista de funcionários. Eles não sabem o que ele faz ou como ele é. É que o embaixador especial o contratou, então ele deve ser um conhecido dele.

O Secretário do Departamento Geral de Política manifestou insatisfação.

"Tch tsk. Uma pessoa nomeada por um guarda-chuva contrata outra pessoa guarda-chuva."

"Ele é uma bomba atômica, não apenas um guarda-chuva. Não, tem que ser uma arma nuclear."

As palavras estavam cheias de metáforas, mas ninguém se opôs. Eles riram e continuaram seu trabalho.

Continua...

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