Katarina é uma jovem fisioterapeuta que luta para sustentar sua irmã Aeri, enquanto enfrenta os desafios de uma vida repleta de responsabilidades e dificuldades financeiras. Quando ela é contratada para cuidar de Justin, um talentoso e arrogante lut...
Esta fanfic contém temas sensíveis que podem ser gatilhos para alguns leitores. Os conteúdos incluem:
- Agressões físicas e verbais - Humilhações - Possessividade - Uso de linguagem de baixo calão
Aviso importante: Eu, como autora, não compactuo nem apoio qualquer forma de abuso, violência ou comportamento prejudicial. Esta história é uma obra de ficção e deve ser entendida como tal.
A fanfic é recomendada para maiores de 18 anos e terá poucos capítulos, sendo este primeiro capítulo apenas experimental. A fanfic ainda será lançada oficialmente. A história contém inspirações da série BL Wandee Goodday e do mangá Jinx, porém, com elementos originais escritos por mim.
Se você é sensível a qualquer um desses temas, sugerimos proceder com cautela ou considerar não ler esta fanfic. Sua saúde mental e emocional é importante.
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Katarina apressava-se, os pés afundando na neve macia enquanto tentava evitar escorregar a cada passo. O vento cortante fazia com que suas bochechas ardessem, mas ela ignorava a dor, focada apenas em chegar ao hospital o mais rápido possível. Haviam perdido o ônibus naquela manhã gelada, e o bolso vazio não deixava espaço para um táxi.
A manhã já começara ruim; o hospital ligou às cinco da manhã com a notícia devastadora de que o estado de saúde de Aeri havia piorado. A pequena, diagnosticada com um câncer em tratamento, estava lutando contra uma forma agressiva da doença e agora também enfrentava uma pneumonia que exigia cuidados intensivos, precisando estar 24 horas sob monitoramento em um leito hospitalar.
Katarina não hesitou nem por um instante ao ouvir a ligação. O frio era implacável, mas faria qualquer coisa pela irmã, se pudesse dormiria em seu leito de hospital todos os dias, mas isso não era permitido. Com o coração acelerado e a mente turva pelo medo, ela saiu de casa, correndo pela rua deserta, determinada a chegar o quanto antes no hospital.
…
— Você demorou. — Aeri resmungou, puxando a touca de frio sobre as orelhas, suas bochechas vermelhas contrastando com o tecido claro. As olheiras profundas sob seus olhos denunciavam noites sem sono, provavelmente causadas pelas dores intensas que a atormentavam. — Olha o que eu ganhei hoje! — exclamou, erguendo com entusiasmo a pelúcia cor-de-rosa que estava abraçada, como se fosse um tesouro precioso. — Foi uma moça muito linda que me deu. Ela parece um anjo! — Aeri tagarelava com um brilho nos olhos, como se a presença da irmã mais velha lhe trouxesse uma energia divina.
Katarina respirava com dificuldade, lutando contra o desespero que se acumulava em seu peito, tentando não deixar transparecer a angústia diante da felicidade inocente da pequena. A alegria de Aeri era um raio de luz em meio à escuridão que as cercava.
