Capítulo 4- A Era da Magia

55 12 113
                                    

"Não podemos nos permitir ser vítimas de nossos próprios avanços"

"Não podemos nos permitir ser vítimas de nossos próprios avanços"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Floresta de Valak

A escuridão da noite estava começando a se dissipar quando os primeiros raios de sol começaram a atravessar a densa floresta de Valak, trazendo uma luz fria que revelava a devastação da batalha. Cinzas e escombros estavam espalhados pelo campo de batalha. A terra estava marcada por sulcos profundos onde a explosão mágica havia rasgado o solo, transformando a paisagem em um cenário de desolação.

Elara, Daelius e a fada estavam sentados juntos em um pequeno aclive, observando os estragos abaixo. O choque da explosão ainda estava fresco em suas mentes, e a dor da perda de Alistair, que se transformara em cinzas, pesava sobre os ombros de Elara.

— O que faremos agora? — perguntou a fada, quebrando o silêncio. Sua voz estava cansada, refletindo o esgotamento físico e emocional que todos sentiam.

Elara apertou os punhos, até que sua pele rasgasse. O peso da responsabilidade e da culpa pressionava seu peito.

— Droga, o que diabos foi isso? — Daelius rugiu, com sua voz carregada de raiva e incredulidade. Ele olhava para suas mãos, ainda tremendo pela explosão de poder que acabara de testemunhar.

A fada, com seus cabelos prateados brilhando sob a luz da lua, tentava entender o que havia acontecido.

— Foi... magia. Algo que não deveria ser possível aqui. Em lugar nenhum. — Sua voz vacilou entre o medo e a excitação. — A maldição foi quebrada. Nós... nós quebramos a maldição!

Elara, ainda suja dos restos do que fora seu irmão, olhou para os dois com uma expressão de fúria contida.

— Isso não muda o fato de que estamos mortos. A magia é proibida há milênios, e agora todos vão nos caçar como animais. Eu... eu tenho medo do que possam fazer com a gente, estamos... isso foi desastroso, surreal.

— Ah, ótimo! Então vamos ser perseguidos por todos os desgraçados? — Daelius gritou, com sua fúria transbordando. — Perdi toda minha família em um dia e agora isso acontece, porra... porra! Isso é perfeito! Você tem ideia do que acabamos de fazer?

— Não foi algo que quiséssemos! — Elara respondeu, com sua voz firme. — Mas precisamos pensar no que fazer a partir daqui. Temos que agir rápido e sair daqui antes que mais tropas cheguem.

Daelius então, de forma inesperada avançou em direção a Elara, com seu rosto contorcido em fúria.

— ISSO TUDO É CULPA SUA! — ele gritou, apontando um dedo acusador para ela. — Foi você que nos arrastou para isso! Eu e ela éramos seus inimigos, e ainda assim decidimos te ajudar a levar seu irmão até a fronteira. E o que ganhamos? Uma maldita explosão de magia proibida!

Noakes a AscendênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora