Prólogo

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Gatinhas e gatões, bem-vindos a minha segunda changki!!!!

A minha próxima fic era pra ser um romance vampiro com Hyungkyun que já tá no forno há um tempinho, porém, contudo, no entanto, eu preferi dar uma pausa no misterio, ação e sobrenatural pós thriller e fazer algo levinho, clichê e gostoso de ler e escrever.
Changki de novo, ju? Changki de novo, pq quando eu pensei no plot eles decidiram que ia ser com eles e que se foda o que a autora quer, eu tenho 0 controle sobre isso
Enfimmm, eu espero que vocês gostem bastante dos nossos boiolinhas🙃🥰
Boa leitura!!!!

Changki de novo, ju? Changki de novo, pq quando eu pensei no plot eles decidiram que ia ser com eles e que se foda o que a autora quer, eu tenho 0 controle sobre issoEnfimmm, eu espero que vocês gostem bastante dos nossos boiolinhas🙃🥰Boa leitura...

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Eu saí de jeju para estudar jornalismo na universidade de Seoul aos 19 anos. 4 anos vivendo em um dormitório com 3 hippies que não sabiam lavar as próprias cuecas, sobrevivendo a base ramen, salgadinho, leite fermentado e uma bolsa de estudos na biblioteca da instituição. Até que eu finalmente alcançasse a glória, me formei com honras na universidade e consegui um estágio na maior revista da cidade, estágio este que em muito pouco tempo se tornou uma contratação efetiva. 7 anos e, desde então, eu jurei para mim mesmo que apenas uma catástrofe me levaria a pôr os pés novamente naquele pedacinho de terra esquecido pela civilização.

Bem, era uma catástrofe, pelo menos foi o que eu pensei quando a imagem cor de rosa repleta de frufrus, sucedendo um texto longo e cansativo sobre encontro de almas e amor verdadeiro e blá blá blá apareceu na caixa de mensagens do contato carinhosamente apelidado como “puxa saco”.

Você está convidado para prestigiar o casamento de Im Baekho e Yoo Dahyun.”

Não me entenda errado, eu não sou um inimigo do amor. Na verdade, me considerava um romântico incurável, fiel aos clichês de amor à primeira vista, enemies to lovers e todo tipo de baboseira que só tinha vivido através dos livros e filmes. No entanto, aquela junção específica de nomes era simplesmente uma barbárie, e nem todo clichê romântico do mundo me faria vê-la de outra forma.

Infelizmente, no meu caso, aquele não era um simples convite, era uma intimação enviada carinhosamente pela minha irmã mais velha, Yoo Dahyun. Por isso, embora fosse absolutamente contra aquela união, eu não tinha escolha senão estar ali para prestigiá-la.

Devido a catástrofe em questão, eu fui forçado a desperdiçar as minhas férias do trabalho para participar dos preparativos do adorável matrimonio, sendo ridiculamente obrigado a me sujeitar ao papel de um dos padrinhos do famigerado noivo, apenas porque não havia possibilidade nenhuma de me encaixar como uma das damas de honra.

Ora, eu ficaria lindo de salmão.

A questão era que merdas aconteciam em Jeju, especialmente quando você se chama Yoo Kihyun e está em péssima sincronia com o universo.

— Como assim a minha mala foi extraviada?

A moça do outro lado do balcão me entregou um formulário, com toda a paciência do mundo. Seu cabelo estava preso em um coque tão apertado que eu me perguntei como eles não estavam esmagando os seus miolos, enquanto um lencinho azul enfeitava seu pescoço.

— O senhor deve preencher este formulário, nós entraremos em contato assim que recuperarmos a sua bagagem.

Eu encarei as duas folhas extensas que ela passou para mim e gemi, me afastando do balcão. O presente de casamento da minha irmã estava lá dentro, assim como a minha preciosa câmera, meus produtos de skin care, meu terno e todas as minhas roupas. Eu só carregava na mochila os meus documentos, celular, carregador, lanches, minha escova de dentes e um par de tênis.

Era uma boa desculpa para voltar para casa? Talvez fosse um sinal, eu não deveria estar ali.

— Kihyun?

Eu ergui o olhar do formulário em minhas mãos, encontrando um rapaz de cabelos escuros e uniforme azul. Ele trabalhava ali, conclui ao ver que suas roupas eram semelhantes as da moça da recepção.

Um dos grandes problemas de Jeju era que todo mundo me conhecia ali. Aparentemente eu fui uma criança extremamente social, tagarela e encrenqueira, tanto que qualquer pessoa que tivesse vivido na ilha por mais de dez anos reconheceria minhas bochechas, os olhos grandes e minha cabeça particularmente memorável e apontaria para mim "é aquele pirralho danado".

Eu não me orgulhava disso.

— Wooyoung... — eu disfarcei a minha cara de derrota, o cumprimentado com um sorriso forçado. Ele era exatamente o tipo de pessoa que eu gostaria de evitar ali. Jung Wooyoung era um idiotas imaturos que me perseguiam no ensino médio. — há quanto tempo.

Não o bastante.

— Já fazem o que? Dez anos?

— Sete.

— Caramba! — ele sorriu grande, enfiando as mãos nos bolsos. Eu desviei meu olhar de volta para os papeis e umedeci os lábios, buscando uma forma de me esquivar dele antes que o papo se estendesse.

— Então, eu-

— Eu soube que a deusa Dahyun vai se casar, é por isso que está aqui?

Torci o nariz. Minha irmã era popular entre os garotos, sempre foi, e isso nem sempre era algo bom.

— Com o filho mais velho dos Im, não é mesmo?

Mordi o lábio inferior, assentindo.

Só melhorava.

— As notícias correm por aqui, não é verdade?

— Pois é. Todo mundo achou bem esquisito, não foi você que-

— Escuta — o interrompi, de súbito, agitado —, aconteceu um probleminha com a minha bagagem e eu realmente preciso correr para resolver isso, mas a gente se fala por ai.

— Espera aí! — ele me parou, se colocando novamente em meu caminho com um movimento ligeiro, os olhos um tanto ansiosos e eu apertei as sobrancelhas em sua direção — Tá todo mundo dizendo que não dura, porque ela tentou dar o golpe da barriga no filho dos Kim. — eu travei, minha cara congelou em uma expressão mortificada, a boca aberta em um perfeito O, enquanto uma sequência de insultos intalaram em minha garganta — Se não rolar com o Im, você desenrola ela pra mim?

Mas que grande desgraçado-

Eu não fui capaz de processar, quando me dei conta a minha mochila já estava voando em sua direção.

Merdas aconteciam em Jeju, especialmente quando você se chama Yoo Kihyun e não sabe controlar os nervos.

Foi assim que eu acabei na delegacia no meu primeiro dia em minha cidade natal.

Um Casamento, O Mar E Ele | CHANGKIOnde histórias criam vida. Descubra agora