(CAPÍTULO 01) Uma espinho no sapato

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📻[ NOTA DA AUTORA ]☎️

Olá almas vagantes!
Apenas para deixar claro, nada do que eu escrevo é em vão, cada momento aqui é crucial, então não se preocupem com cenários longos sem sentido. Te vejo lá embaixo!

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Preciso respirar.

Com o coração acelerado Jimin se sentou sob a cama com um solavanco, apertando a camisa com o punho fechado onde seu coração batia desenfreado. Estava suado, cercado pela luz da manhã que nem mesmo as cortinas trêmulas da janela conseguiam impedir. Ele se deixou cair para trás com um gemido lamentoso e respirou fundo.

Pesadelos e mais pesadelos, isso estava ficando repetitivo.

Pesadelos e mais pesadelos, isso estava ficando repetitivo

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- De novo?

- Sim. - o Park confirmou com um mumuxo, pegando a colher descartável do prato e levando a porção da arroz e frango frito até a boca.

Taehyung fez um bico pensativo ajeitando os óculos de grau redondo no lugar com o dedo indicador, mastigava a própria comida antes de começar a falar. Atrás dele alguns alunos caminhavam pelo pátio aberto, que também era usado de refeitório da escola.

- Você acha que isso... - aproximou seu rosto para que apenas o ruivo lhe escutasse - tem algo haver com aquilo?

Jimin deu de ombros com as bochechas cheias, tomou um gole de seu suco de caixinha e voltou a encarar o Kim.

- Não sei... Acho que só preciso parar de ver filmes de terror.

- Se é isso que te faz dormir a noite. - Taehyung abriu um sorriso retangular, terminando seu almoço com uma última colherada.

Com uma expressão entediada Jimin também acabou a sua refeição, os dois deixando suas bandejas para trás quando o sinal tocou incessantemente pelos corredores do pátio.

- Vamos, ainda dá tempo! - o loiro agarrou seu braço, lhe puxando para a entrada do banheiro onde muitos meninos esperavam e outros saiam em pequenos grupos.

O próprio entrou em uma cabine primeito, Jimin ficando para trás sem saber para onde olhar em meio a tantos olhares que recebia de graça. Porém, logo foi deixado sozinho, todos muito apressados em não perder as aulas e, consequentemente, a frequência.

Foi quando uma das cabines se abriu e um jovem de uniforme alinhado, cabelo preto repartido, brincos de pressão e olhar mal-encarado se mostrou presente no banheiro. Jimin o conhecia de vista, seu nome era Lee Jongin, filho da diretora. Já ouviu fofocas sobre ele e a sua personalidade não muito agradável fora da vista de sua mãe, a diretora.

O Lee lavava as mãos na pia tranquilamente, usava um relógio azul no braço direito e não parecia preocupado em molhar quando parou abruptamente, se virando para lhe pegar encarando de forma descarada.

Dono de um Coração solitário (JIKOOK/KOOKMIN)Onde histórias criam vida. Descubra agora